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Sabesp paralisa tratamento de água após detectar contaminação de rio com ácido em Cajati, SP

sabesp

Paralisação das operações de tratamento aconteceu por quatro horas. Ácido clorídrico vazou para o Rio Jacupiranguinha após o tombamento de uma carreta com carga de 32 toneladas do produto tóxico na rodovia Régis Bittencourt

 

peixes

Imagem Ilustrativa

 

O tratamento de água do Rio Jacupiranguinha em Cajati, no interior de São Paulo, foi paralisado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) por quatro horas, na noite da segunda-feira (14), devido à contaminação das águas do rio com ácido clorídrico após um acidente na rodovia. Uma grande quantidade de peixes que vivia no rio morreu contaminada.

A Sabesp informou, por meio de nota, que a paralisação das operações de tratamento aconteceu entre 19h15 e 23h15, quando equipes de técnicos da companhia detectaram alteração do PH da água coletada no ponto de captação, conforme orientação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

No entanto, a companhia disse que o abastecimento de água para a cidade não foi interrompido com a paralisação do tratamento, já que os reservatórios estavam cheios e, assim, não houve qualquer prejuízo na potabilidade da água.

Às 23h15, após a normalização dos parâmetros da água do manancial, a Sabesp retomou a operação do tratamento de água. A companhia segue monitorando o PH e o teor de Oxigênio Dissolvido na água (OD). A companhia recomenda a economia de água na região.


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Acidente

Uma carreta tombou e derramou um ácido clorídrico na rodovia Régis Bittencourt, altura de Cajati, na manhã de segunda-feira (14). Segundo apurado pelo G1, o cheiro e a fumaça do ácido clorídrico se espalharam pela rodovia e também houve vazamento do produto pela canaleta. O motorista ficou levemente ferido.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu no Km 499, por volta de 7h, na pista sentido Curitiba. Técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) estiveram no local avaliando os danos ambientais causados pelo vazamento do ácido. Ao G1, a Cetesb informou que vazaram cerca de 18 mil litros do produto.

Com o vazamento, houve queimadura da vegetação pelo caminho que o ácido percorreu e a contaminação das águas do Rio Jacupiranguinha. Uma grande quantidade de peixes que vivia no rio morreu contaminada.

A avaliação mais detalhada do dano ambiental causado e as penalidades a serem aplicadas aos responsáveis será feita após o atendimento de emergência, segundo a Cetesb.

Fonte: G1.


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