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Bandeira de escassez hídrica será mantida em 2022?

Saiba até quando deve durar a tarifa mais cara na conta de energia

O brasileiro vem sofrendo com a alta na conta de luz em decorrência da escassez hídrica, o país vem enfrentando a maior seca dos últimos 90 anos

Imagem ilustrativa

Hoje, o consumidor paga um extra de R$ 14,20 por 100 kWh consumidos. Em 2020, por causa da pandemia, a bandeira não foi aplicada mesmo com a geração de energia prejudicada no entanto em 2021, a taxa voltou a ser cobrada.

Mesmo com os reservatórios do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste estando cheios a cobrança extra permanecerá até 30 de abril de 2022, fazendo com que as contas de energia encareçam em média, em 6,78%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A bandeira de escassez hídrica substitui a bandeira vermelha 2, em vigor desde junho do ano passado e que sofreu reajuste de 52% em julho.

Tarifa Social

Já para as famílias de baixa renda, a bandeira amarela está em vigor desde novembro de 2021, fazendo que os beneficiários tenham um custo de R$ 1,87 a cada 100 kWh consumidos.

Desde janeiro de 2022, a inscrição dos beneficiários da tarifa social será automática, por isso não será necessário apresentar documentação à distribuidora de energia elétrica.

O desconto é dado de acordo com o consumo mensal de cada família, que varia de 10% a 65%, até o limite de consumo de 220 kWh, conforme a tabela abaixo:


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Veja quais famílias podem participar do programa

  • Inscritas no Cadastro Único com renda familiar de até meio salário mínimo (R$ 606) por pessoa;
  • Inscritas no CadÚnico com renda mensal de até 3 salários mínimos (R$ 3.636), desde que tenha em sua composição um portador de doença ou deficiência cujo tratamento exija o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que demandem consumo de energia elétrica.
  • Pessoa com deficiência ou idosos com 65 anos ou mais amparados pelo Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

Bandeiras tarifárias de energia

Bandeira Verde: Indica que as condições para se gerar energia, estão favoráveis, e dessa forma, a tarifa não irá sofrer nenhum acréscimo. No caso as hidrelétricas estão operando normalmente.

Bandeira Amarela: Indica que as condições para se gerar energia, não estão tão favoráveis assim, tendo por consequência, um acréscimo de R$ 0,015 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido. Neste caso, é necessário que as usinas térmicas estejam ativadas.

Bandeira Vermelha (Patamar 1): Indica que as condições para se gerar energia, não estão favoráveis, e sendo assim, há um acréscimo de R$ 0,040 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido. Neste caso, há uma alta demanda para as usinas térmicas ativadas.

Bandeira Vermelha (Patamar 2): Indica que as condições para se gerar energia, não estão favoráveis, e sendo assim, há um acréscimo de R$ 0,060 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido. Neste caso, há uma alta demanda para as usinas térmicas ativadas, se diferenciando do patamar 1, no quesito, maior custo por megawatt-hora (MWh) na geração térmica.

Fonte: Jornal Contábil


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