BRK Ambiental elevou de 72% para 93% o índice de coleta e afastamento de esgoto
Imagem ilustrativa
A evolução no saneamento básico em Mauá tem colocado o município em posição de destaque na região metropolitana de São Paulo. Atualmente, 59 milhões de litros de esgoto são tratados por dia e, em quase duas décadas de atuação no município, a BRK Ambiental elevou de 72% para 93% o índice de coleta e afastamento de esgoto, além de passar de 0 para 86% o índice de tratamento de esgoto, possibilitando uma importante evolução no processo de despoluição dos córregos e cursos d´água que cortam a cidade.
Esses números refletem os investimentos contínuos no sistema público de esgotamento sanitário da cidade, que já ultrapassam R$ 245 milhões, e de um projeto inovador: a operação da Estação de Tratamento de Esgoto, localizada no bairro Capuava.
Com capacidade para tratar 100% do esgoto coletado, a Estação de Tratamento de Esgoto de Mauá conta com três tanques de tratamento, que operam em ciclos de quatro horas e têm capacidade para tratar uma vazão de 375 litros por segundo cada um, totalizando 1.125 litros por segundo. Isso significa que o volume de cada tanque é de quase 19 milhões de litros, ou seja, os três juntos equivalem a 24 piscinas olímpicas.
Modelo do Tratamento
O modelo de tratamento adotado na Estação de Tratamento de Esgoto de Mauá é chamado de Advanced Sequencing Batch Reactor (ASBR) ou Reatores Sequenciais por Batelada Avançada. Essa é uma tecnologia canadense que opera através de ciclos operacionais pré-estabelecidos e dispensa a utilização de produtos químicos. Portanto, todo o tratamento é feito de forma biológica, da mesma forma que a natureza faz em seus processos de decomposição, garantindo que o efluente tratado volte para rios e córregos livre de poluentes.
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O tratamento do esgoto ocorre por etapas. Na primeira delas, o esgoto bruto coletado é bombeado para a ETE Mauá, onde os resíduos maiores são retidos por meio de um processo chamado gradeamento. Na sequência, o esgoto passa pelo processo de remoção de areia e é encaminhado para os biorreatores, onde o tratamento biológico tem início. Nessa fase, microrganismos se encarregam de eliminar bactérias e poluentes. Para que isso aconteça, é necessário um fluxo constante de ar dentro dos biorreatores, controlado por cinco sopradores que suprem a necessidade de oxigênio e permitem que os microrganismos removam os poluentes orgânicos.
Ao final desse processo, a parte líquida, já tratada e com a qualidade exigida pelas normas legais, é separada da parte sólida e lançada no leito do rio Tamanduateí. O resíduo sólido, por sua vez, é encaminhado para o aterro sanitário, sem prejuízo ao meio ambiente.
Tecnologia aliada ao serviço de tratamento do esgoto:
O controle operacional da planta é 100% automatizado e, para isso, a estação dispõe de uma central de controle de operação (CCO), em funcionamento 24 horas. Considerando os softwares disponibilizados no mercado para o setor de saneamento, a BRK Ambiental agrega o que há de mais moderno aliado a tecnologia, tornando suas operações cada dia mais eficazes.
A supervisão da central de controle de operação é realizada por meio do software SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition), que realiza o acompanhamento em tempo real da planta de tratamento. O sistema também permite ajustes nos equipamentos eletromecânicos e nas estruturas mais distantes, como é o caso das cinco estações elevatórias de esgoto que operam em diversos bairros da cidade controladas pela tecnologia GPRS (General Packet Radio Service).
Portanto, considerando os softwares disponibilizados no mercado para o setor de saneamento, a BRK Ambiental agrega o que há de mais moderno em termos de tecnologia, tornando a operação da planta de tratamento mais eficaz.
Fonte: Abcdoabc.