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Governo busca parceria com Funasa para projeto de saneamento

O Governo foi representado pela Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (Agem), Agência estadual de Regulação de Serviços Públicos (Ager), Secretaria de Cidades (Secid) e Gabinete de Articulação e Desenvolvimento Regional

A implantação de um Centro de Referência em Saneamento Ambiental na região metropolitana e a apresentação do pré-diagnostico dos municípios que compõem o Vale do Rio Cuiabá foram temas de reunião na tarde de terça-feira (23.02) entre o Governo do Estado, Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O Governo foi representado pela Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (Agem), Agência estadual de Regulação de Serviços Públicos (Ager), Secretaria de Cidades (Secid) e Gabinete de Articulação e Desenvolvimento Regional (GDR)

O Centro de Referência funciona com laboratórios modelos que garantem a qualidade da água que está sendo consumida, controlando e evitando a poluição com a contaminação dos esgotos sanitários domésticos. O local também é usado para treinamento, desenvolvimento de projetos e realização de eventos para dar suporte aos municípios nos trabalhos de saneamento ambiental.

O local sugerido por Tânia Matos, presidente da Agem, para a implantação do laboratório modelo foi o Chapéu do Sol, em Várzea Grande, pela estruturação da região, que já conta com a UFMT, Unemat e onde funcionará o parque tecnológico de Mato Grosso. “É de extrema importância que ali seja implantado um laboratório, de forma a se conectar com os planos de saneamento ambiental que serão elaborado nos municípios do Vale do Rio Cuiabá. Representantes da Funasa se interessaram pela proposta, então vamos começar a construir o caminho para chegar nessa efetivação”.

Durante o encontro também foi apresentado um pré-diagnostico da água, esgoto, resíduo e drenagens dos municípios do Vale do Rio Cuiabá. “O Brasil tem uma deficiência no saneamento básico. Em Mato Grosso não é diferente, precisamos avançar muito, mas já é um passo positivo saber como estamos e o que precisamos. As planilhas trazem as deficiências e estabelecem o prognostico, planejamento e ações futuras para estabelecermos prioridades”, explica o coordenador do estudo Paulo Modesto, professor da área de saneamento ambiental, gestão de resíduo solido e poluição do ar da UFMT.

O secretário de Desenvolvimento Regional, Eduardo Moura, afirmou que o plano de saneamento ambiental é tratado como prioridade no governo. “Hoje os grandes custos da saúde são provocados pela ausência do saneamento, do tratamento de resíduo solido, dos problemas urbanos e enchentes. O saneamento significa saúde, sustentabilidade, melhor qualidade de vida, é um assunto da maior prioridade”.

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