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Cidade paulista fica perto de colapso hídrico após 4 meses sem chuva

Sem chuva há quatro meses, a cidade de Barretos, no interior de São Paulo, está em estado de emergência desde do dia 20/09.

O que aconteceu

Em 25 de setembro, o governo do estado homologou o decreto da prefeitura de Barretos, declarando estado de emergência devido à grave crise hídrica. De acordo com o documento, a falta de chuvas há mais de 160 dias, iniciada em 31 de maio de 2024, afeta diretamente os 122.485 habitantes da cidade.

O documento ressalta que todos os 122.485 habitantes da cidade estão sendo impactados. Da mesma forma, o decreto enfatiza a necessidade urgente de racionamento de água e destaca que, especificamente, os bairros em áreas mais elevadas estão sem abastecimento por mais de cinco dias.

“Abastecimento à população da cidade de Barretos está próximo de entrar em colapso”, diz a prefeitura.

O decreto autoriza, portanto, a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre, assim como na reabilitação do cenário e na reconstrução.

As autoridades também autorizaram a convocação de voluntários. O grupo deve atuar na realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, “com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil.”

A equipe realizou uma reunião para definir ações para o enfrentamento da crise hídrica em Barretos. A SP Águas, agência reguladora de recursos hídricos paulista, e a prefeitura de Barretos, no interior de São Paulo, realizaram uma reunião no dia (26/09).

No encontro, governo e município chegaram a um acordo com empresários da região. Quem possui outorga no município irá ceder uma faixa de horário para a captação de água pela prefeitura.

O mesmo será feito, por conseguinte, com os produtores rurais que possuem reservatórios. A ideia é, assim, minimizar os impactos da escassez hídrica para a população.

Fonte: UOL


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