O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) busca iniciativas e estuda soluções, a fim de reduzir os impactos da severa estiagem da Região Sul do País.
Diretoria da instituição está em comunicação com o BNDES, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e outros agentes para buscar estratégias conjuntas
Imagem ilustrativa
Diante desse quadro que afeta diretamente a produção agrícola, a diretoria do banco está em comunicação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e outros agentes setoriais e governamentais, em demonstração e apoio para estratégias conjuntas e suporte nesse momento, além de diagnósticos e monitoramento da situação nas regiões mais atingidas com a seca.
De acordo com levantamento dos governos dos três estados, 295 municípios estão em estado de emergência ou calamidade pública e outros 178 estão ameaçados de entrar nesse perfil. A falta de chuvas atinge drasticamente o setor agrícola e os produtores rurais, o que afeta a contribuição do setor primário ao PIB da Região Sul do país.
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Um relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, estima prejuízo prévio de R$ 25,6 bilhões na safra de grãos do Paraná em 2021/22, em razão da estiagem que atinge o Estado de forma severa desde 2019.
O Estado já decretou situação de emergência hídrica, o que permite que os agricultores negociem com os fornecedores, seguradoras e instituições financeiras. No final do ano passado, o Estado também entregou caminhões-pipa aos municípios para ajudar no fornecimento de água e irrigação das lavouras, além de contar com programas para a proteção de nascentes e microbacias.
Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná