Estocolmo e Biogás
Medida visa geração de biogás e biofertilizantes; exigência passará a valer para todas as residências, escritórios e empresas
Resíduos orgânicos e geração de biogas- Todas as residências, escritórios e empresas de Estocolmo, capital da Suécia, serão obrigadas a separar e descartar os resíduos alimentares de todos os outros resíduos. A medida passa a valer a partir do dia 1° de janeiro de 2023.
A separação do lixo orgânico já é obrigatório para restaurantes, cantinas e outras empresas do ramo alimentício. Não à toa, atualmente, 30% das sobras de alimentos dos habitantes de Estocolmo já são separados para se tornarem biofertilizantes e biogás, de acordo com o site Smart City Sweden. A ideia então é ampliar o potencial.
A Stockholm Vatten och Avfall, empresa responsável pela gestão de resíduos da cidade, aponta que 40% dos resíduos que vão parar no lixo são resíduos alimentares que poderiam ser transformados em insumos para a geração de energia. A companhia levanta alguns dados interessantes para melhor compreensão:
- 5 quilos de comida desperdiçada podem abastecer um carro por quase um quilômetro e meio;
- As cascas de batata de uma família de seis pessoas geram biofertilizantes suficientes para cultivar batatas para um saco de batatas fritas para uma noite de diversão;
- O desperdício de alimentos de 3.000 pessoas é suficiente para operar um ônibus urbano por um ano inteiro.
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Lixo orgânico na Suécia – geração de biogás
Desde a década de 1990, municípios suecos começaram a introduzir a coleta de resíduos de alimentos em residências, cozinhas comerciais e restaurantes. Entretanto, a capital do país ficou de fora desta implementação. Por outro lado, a cidade está se adiantando a uma exigência nacional, uma vez que todos os municípios serão obrigados a fornecer um sistema de coleta de resíduos alimentares até 31 de dezembro de 2023.
Segundo o Smart City Sweden, os municípios que ainda não introduziram esses sistemas são geralmente pequenos.
“Por exemplo, no norte da Suécia e áreas rurais onde as pequenas populações tornaram o investimento muito caro. Longas distâncias e clima frio também dificultam o manuseio”, explicam.
Fonte: ciclovivo
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