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Primeira bolsa de créditos de carbono do mundo, B4 espera movimentar R$ 12 bi em um ano

Iniciativa de ação climática foi lançada em (16/8) no AYA Hub, em São Paulo

Primeira bolsa de créditos de carbono do mundo, B4 espera movimentar R$ 12 bi em um ano

BRASÍLIA — Lançada em (16/8) no AYA Earth Partners (AYA Hub), em São Paulo (SP), a primeira bolsa de créditos de carbono do mundo espera movimentar R$ 12 bilhões no seu primeiros ano de operação.

De acordo com informações do Estadão, indústrias de países como Estados Unidos, Canadá, Japão, França e Arábia Saudita já demonstraram interesse em comprar e comercializar os créditos da B4, enquanto no Brasil,  iFood e Uber, que vendem o crédito dentro dos seus aplicativos também estão de olho na plataforma.

Usando a tecnologia blockchain, a B4 será uma plataforma de negociação de ativos digitais lastreados em carbono positivo para empresas que usam os créditos para compensar suas emissões nas estratégias net zero.

Segundo a B4, a ferramenta garante a rastreabilidade da origem dos títulos, evitando o problema de dupla contagem.

“Quando um crédito de carbono é emitido ou negociado mais de uma vez, resulta em usos indevidos de um ativo já debitado. Dessa forma, a credibilidade das empresas que passam por esse processo é minada, ao passo em que ocorre a perda de confiança dos investidores”, explica a B4 em nota.

Dúvidas sobre qualidade desaceleraram mercado de carbono em 2022

Dúvidas sobre qualidade de projetos e seus reais impactos climáticos levaram o comércio voluntário de créditos de carbono a uma queda de 4% no ano passado — comparado a 2021 –, com as empresas adquirindo 155 milhões de compensações, mostra levantamento da BloombergNEF.

A oferta destes créditos cresceu pouco: apenas 2%, com 255 milhões de compensações criadas por projetos em todo o mundo.

Houve queda também na emissão de títulos por desmatamento evitado, que diminuiu em um terço na comparação anual.

De acordo com a análise, as empresas estão preocupadas com a reputação, após recorrentes denúncias de greenwashing por comprarem compensações de projetos de impacto ambiental questionável.

Fonte: epbr


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