Pluviometria acumulada no mês é de 48,5 mm, enquanto média histórica para setembro é de 82,4 mm.
Vista aérea da Barragem do Rio Jundiaí, pertencente ao Sistema Produtor do Alto Tietê (SPAT), em Mogi das Cruzes (SP) — Foto: Jonny Ueda/ Estadão Conteúdo
O mês de setembro de 2018 terminou com 41% menos chuva que a média histórica para o mês no Sistema Alto Tietê. A pluviometria acumulada no mês é de 48,5 mm, enquanto a média histórica para setembro é de 82,4 mm. Os números são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Setembro fechou com um volume armazenado de 45,9%. No mesmo período do ano passado o volume era de 49,5% e em 2016 foi de 39%.
Embora as chuvas tenham sido menores esse ano que a média histórica prevista, elas ainda foram maiores que no ano passado. Em setembro de 2017, a pluviometria acumulada em setembro foi de apenas 15,6 mm e em 2016 de 25,9 mm.
Chuva acumulada
Em agosto, a chuva acumulada foi 43,6 mm nas represas do Sistema Alto Tietê. O índice foi menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 46,1 mm. Ainda assim, o número foi 20% superior à média histórica do mês, que é de 36,3 mm.
O Alto Tietê é um dos sistemas administrados pela Sabesp destinados a captação, armazenamento e tratamento de água para a Grande São Paulo.
O sistema é composto pelas represas Ponte Nova, Jundiaí, Taiaçupeba, Biritiba-Mirim e Paraitinga, localizadas próximas às cabeceiras do Rio Tietê, na região dos municípios de Salesópolis, Biritiba-Mirim, Mogi das Cruzes e Suzano. Os cinco reservatórios são interconectados por túneis, canais e sistemas de bombeamento.