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Centros de Ciência para o Desenvolvimento: com investimento de R$ 89 milhões, buscam soluções para problemas da sociedade

Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCD)  – Os novos CCDs aprovados têm como focos o desenvolvimento de biofármacos, inovação em políticas públicas urbanas, inovação tecnológica para emergências em saúde, soluções para resíduos, segurança hídrica, doenças humanas e animais, emissões de gases do efeito estufa, aprimoramento de vacinas, entre outros

Anunciados durante cerimônia de comemoração dos 60 anos da Fapesp, os 15 centros vão unir universidades, institutos de pesquisa e secretarias de Estado para enfrentar desde questões de saúde humana e animal até de energia e mudanças climáticas

Centro de Ciências para o Desenvolvimento

Foto Ilustrativa do Canva (Laboratório)

Apoiar pesquisas orientadas a problemas com impacto social ou econômico é a missão dos novos 15 Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs), anunciados durante a cerimônia de comemoração dos 60 anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) nesta quarta-feira, dia 25 de maio. No total, R$ 89,5 milhões serão investidos nos próximos anos nesses novos centros.

Os CCDs têm focos em desafios específicos, de interesse de órgãos públicos e relevantes para o desenvolvimento de São Paulo. Os resultados esperados devem promover o avanço no conhecimento e proporcionar a melhoria das políticas públicas.

Segundo o diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp, Carlos Américo Pacheco, a iniciativa valoriza as aplicações dos resultados, com metas de difusão e transferência de tecnologia, criação de novas empresas e outras iniciativas de impacto social ou econômico.

“Essa é a nossa versão do que chamamos de pesquisa orientada a missão. Temos enormes problemas nas várias secretarias de Estado e essa é uma maneira de ouvirmos os gestores públicos, alinharmos os temas de pesquisa e oferecermos chamadas que abordem problemas que as secretarias têm na gestão de políticas públicas. Nesses 15 centros que estamos criando, há um conjunto expressivo de instituições”, disse Pacheco durante a cerimônia.


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Os novos CCDs aprovados têm como focos o desenvolvimento de biofármacos, inovação em políticas públicas urbanas, inovação tecnológica para emergências em saúde, soluções para resíduos, segurança hídrica, doenças humanas e animais, emissões de gases do efeito estufa, aprimoramento de vacinas, entre outros.

Sediado no Instituto Butantan, o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVivas), por exemplo, tem como missão o aprimoramento contínuo de vacinas, além de vigilância genômica de influenza, SARS-CoV-2 e dengue. O centro é coordenado por Sandra Coccuzzo Sampaio Vessoni.

“O Butantan tem muitos projetos apoiados pela Fapesp em várias áreas e, mais recentemente, na prevenção de novas pandemias. A vigilância genômica, que foi um dos centros contemplados agora, tem exatamente essa finalidade. A Fapesp, sem sombra de dúvida, se fez presente na pandemia e ainda se faz presente em ações que foram apresentadas pela pandemia, novas necessidades de pesquisa, de políticas públicas, e agora traz uma nova visão para os próximos 60 anos”, disse Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan, presente na cerimônia.

Covas coordena ainda um dos centros aprovados na primeira chamada de Ciência para o Desenvolvimento da Fapesp, o Núcleo de Terapia Celular (NuTeC), com sede na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Com informações da USP

Fonte: Labnetwork


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