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Reservatórios Hidropneumáticos garantem o bom funcionamento das redes de abastecimento

As adutoras, principalmente as de grande porte, possuem uma massa considerável de água viajando em seu interior e, quando a sua velocidade reduz bruscamente, a inércia gera sobrepressões em seu interior que podem provocar a ruptura da parede da tubulação.

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Na Hidráulica, tal fenômeno se chama golpe de ariete. Para entender melhor, imagine que a massa de água fosse um trem e, a adutora, os trilhos. Caso estivesse em alta velocidade e fosse obrigado a parar de forma repentina, provavelmente, o trem descarrilaria. Da mesma forma a água tende a sair “dos trilhos”, ou melhor, da tubulação, provocando seu rompimento.

Dispositivos especiais de proteção hidráulica

Para que isso não ocorra, a Sabesp conta com dispositivos especiais de proteção hidráulica cuja função é reduzir a sobrepressão no interior das tubulações em situações de transitório hidráulico. É o caso dos Reservatórios Hidropneumáticos (RHOs), que nada mais são do que tanques, geralmente metálicos, que operam com água e ar comprimido em seu interior.

Essas “caixas d’água” são conectadas à tubulação de saída de estações de bombeamento da Sabesp, responsáveis por recalcar a água para um ponto mais alto. Sendo assim, quando há uma queda inesperada no fornecimento de energia elétrica, por exemplo, as bombas desligam instantaneamente e o RHO entra em ação com o ar comprimido empurrando um volume considerável de água para a tubulação como se fosse uma bomba de grande vazão parando bem devagar, reduzindo gradualmente a velocidade da água na adutora até chegar ao valor zero, e também equilibrando o seu retorno.

Fonte: Sabesp.

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