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A Petrobrás vai usar uma nova tecnologia desenvolvida por ela para fazer a separação do óleo e do gás em Mero 3

A Petrobrás vai usar uma nova tecnologia desenvolvida por ela para fazer a separação do óleo e do gás em Mero 3

Novas tecnologias para o Campo de Mero do Bloco do Libra, o terceiro maior do pré-sal

A Petrobrás anunciou que assinou um contrato com a empresa FMC Technologies do Brasil, subsidiária da TechnipFMC, que venceu a licitação do contrato integrado de Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (IEPC), bem como a realização de testes, para desenvolvimento da tecnologia HISEP, patenteada pela Petrobrás para a separação de óleo e gás no fundo do oceano e a reinjeção do gás rico em CO2 no reservatório.

O projeto Mero 3, localizado no pré-sal brasileiro, será pioneiro no uso dessa tecnologia. A empresa explica que a tecnologia HISEP foi desenvolvida no Cenpes, Centro de Pesquisas da Petrobrás, para agregar valor aos campos com alta Razão Gás-Óleo (RGO) e teor de CO2. Ela permite a separação do gás associado produzido, rico em CO2 no fundo do mar, transferindo parte do processo de separação da planta de processamento do FPSO, unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo.

O HISEP tem o potencial de aumentar a produção, desafogando a planta de processamento de gás de superfície, ao mesmo tempo em que reduz a intensidade de emissões de gases de efeito estufa. Essa inovação faz parte do portfólio de PD&I da Petrobrás e dos parceiros da empresa no Consórcio Libra, que são a Shell Brasil Petróleo (19,3%), TotalEnergies EP Brasil (19,3%), CNODC Brasil Petróleo e Gás (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil (9,65%) e Pré-Sal Petróleo – PPSA (3,5%). A Petrobrás detém 38,6%.

A unidade piloto de separação submarina HISEP será interligada ao FPSO Marechal Duque de Caxias, pertencente ao projeto Mero 3, na área do pré-sal da Bacia de Santos. Os testes visam o atingimento da maturidade tecnológica e comercial da tecnologia. O contrato celebrado com a TechnipFMC abrange diversas etapas e aspectos do projeto, incluindo engenharia, fabricação, instalação e manutenção de equipamentos submarinos.

Esses equipamentos englobam manifolds, tubos flexíveis e rígidos,travassos umbilicais e sistemas de distribuição de energia. Além disso, o contrato também prevê serviços de manutenção e intervenção após a validação da tecnologia. Para o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobrás, Carlos Travassos, esse contrato é de extrema importância para a companhia, especialmente por utilizar uma tecnologia patenteada pela Petrobrás.

“A tecnologia desenvolvida no nosso Centro de Pesquisas será aplicada pela primeira vez no pré-sal, em Mero 3. Temos confiança de que será mais um avanço pioneiro da companhia na indústria de óleo e gás. Além disso, o HISEP® será mais uma ferramenta no processo de paulatina descarbonização das operações, na trajetória da transição energética justa da Petrobrás“, declarou.

O FPSO de Mero 3 será a quarta unidade a ser instalada no campo de Mero e terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. Os contratos de afretamento e de serviços terão duração de 22 anos e meio, contados a partir da aceitação final da unidade, prevista para o segundo semestre de 2024. O projeto prevê a interligação de 15 poços ao FPSO, sendo 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, através de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e injeção, dutos flexíveis de serviços e umbilicais de controle.

Fonte: petronotícias


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