NOTÍCIAS

Obras no Rio Tietê vão melhorar a qualidade da água de 2,2 milhões de pessoas

Interceptor Tietê 7 fará a captação e envio de esgoto de 13 bairros da capital para tratamento na ETE Barueri

rio-tiete

O prefeito Bruno Covas e o secretário de estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, vistoriaram nesta quinta-feira (7) uma das obras de ampliação do sistema de interceptação de esgotos do Sistema Barueri, que vai melhorar a qualidade da água de aproximadamente 2,2 milhões de pessoas.

O Interceptor Tietê 7 é uma tubulação que fará a captação e o envio de esgotos de 13 bairros da capital como Bela Vista, Consolação, Vila Buarque e Santa Efigênia, além de República, Anhangabaú, Luz, Sé, Liberdade, Aclimação, Cambuci, Ipiranga e Sacomã para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barueri.

“Essa obra vai beneficiar uma população de 2,2 milhões de pessoas com um novo sistema de coleta e tratamento de esgoto que vai se complementar ao atual”, destacou o prefeito Bruno Covas.

Túnel em escavação

O túnel em escavação, com cerca de 18 metros de profundidade, vai da Avenida do Estado, na altura da Ponte da Casa Verde, até a Ponte do Piqueri, seguindo sob a marginal do rio Tietê.

“Hoje nós estamos com 97% de todo o túnel feito. Esses trabalhos estarão concluídos em 30 dias e vamos prosseguir com todas as interligações”, disse o secretário de estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

O prefeito conheceu o interceptor localizado à margem esquerda do Rio Tietê, com 7,5 km de extensão, cujas obras foram iniciadas em 2016. Em setembro de 2018, foi concluída a construção do Coletor Tronco Anhangabaú. O trabalho, com custos de R$ 358 milhões, permitirá que o esgoto seja levado a um sistema de tratamento do Governo do Estado, na cidade de Barueri.

As edificações do município são executadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Em 23 de junho de 2010, a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado firmaram acordo com a Sabesp para execução de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital pelos próximos 30 anos. A construção faz parte de um conjunto de obras que contempla, entre outras, a implantação dos coletores tronco Anhangabaú e Baseball e de outro interceptor (ITa-1J). As intervenções estão sendo executadas no âmbito do Projeto Tietê e beneficiarão grande área nas margens do rio Tamanduateí.

Comitê gestor

Pelo contrato, o Município e o Estado devem gerir de forma conjunta as atividades de planejamento e investimento do sistema de saneamento básico. Para isso, foi criado o Comitê gestor dos Serviços de Água e Esgoto da Capital Paulista, com integrantes dos dois governos, e alternância de presidente entre eles a cada dois anos. Em março deste ano, termina o mandato da Prefeitura.

Entre as funções, o Comitê deve elaborar um plano de trabalho com o objetivo de viabilizar e agilizar a execução destinada ao oferecimento universal adequado dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na região central da Capital. Além disso, deve deliberar sobre os investimentos realizados pela Sabesp que, pelo contrato, deve destinar 13% da sua receita bruta obtida em obras para o Município. Importante ressaltar que outros 7,5 % do faturamento da companhia são colocados no Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI), da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), para apoiar e suportar ações de saneamento básico e ambiental e de infraestrutura no Município.

Fonte: Prefeitura de São Paulo.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: