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Obras de estação de tratamento de esgoto em Florianópolis/SC geram impasse entre Casan e consórcio

O consórcio responsável pela obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Insular em Florianópolis alega que “em nenhum momento desistiu de executar o processo licitatório” devido a problemas na estrutura.

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A nota veio após a Casan manifestar a intenção de abrir, nessa semana, um processo administrativo para romper o contrato.

A companhia alega que as duas empresas que compõem o consórcio querem mudar o projeto do edital, o que aumentaria os custos da obra em R$ 20 milhões. O contrato é o maior que a Casan mantém em Santa Catarina, num total de R$ 95 milhões.

Segundo a Casan, já existe a autorização da Agência de Cooperação do Japão (Jica), que financia a obra, para o início do processo de rompimento do contrato. Após os trâmites para o desligamento, a previsão é que em seis meses uma nova licitação possa ser feita.

Deterioração na estrutura

Porém, o consórcio Trix-Infracon Insular divulgou que a informação da Casan de que as mudanças solicitadas vão encarecer o contrato em R$ 20 milhões são incorretas. Ainda segundo a nota, foram constatados problemas de deterioração na estrutura, que motivou a contratação de uma consultoria especializada em análise de estruturas e fundações.

A responsável pela construção declara que “há um enorme risco” de haver “colapso das estruturas já existentes”. Por isso, pleiteia um adendo de R$ 2 milhões. O orçamento total para a obra já chegou a R$ 107 milhões.

A Casan alerta que a estação tem dois tanques de aeração, responsáveis por transferir oxigênio para a água em tratamento, e o mau cheiro é devido a um dos tanques ter que ser desligado para a execução de um reparo, e há apenas um em funcionamento. A companhia diz que pretende fazer o conserto na estação para resolver esse problema nos próximos 60 dias.

Fonte: CBN

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