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Novos reservatórios ampliam segurança hídrica de Campinas/SP

Construídos em pontos estratégicos, equipamentos garantem abastecimento de água e segurança hídrica para a população; o maior de todos, no DIC, tem capacidade para armazenar 2,6 milhões de litros.

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Com cinco reservatórios de água entregues desde 2017, e outros 28 já com recursos garantidos, Campinas se estrutura para minimizar o impacto de estiagens prolongadas, como a que afetou o abastecimento em muitas cidades do Estado de São Paulo nos anos de 2014 e 2015. A maioria das obras previstas tem entrega programada para o ano que vem. Elas ampliarão em 67% a capacidade de reservação da cidade e possibilitarão autonomia de aproximadamente um dia de abastecimento, em caso de falta de água.

A última inauguração feita pela Sanasa Campinas (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento), em meados do ano passado, foi a do Reservatório de Água João Alves dos Santos, do Centro de Reservação do DIC. “Essa região estava carente, teve um crescimento populacional muito grande e precisávamos incrementar a estrutura. Também inauguramos a subadutora DIC-São Bernardo, de 11,6 km, que vai levar água já tratada do Rio Atibaia àqueles bairros, que dependiam do Rio Capivari, e dar uma folga considerável para a população”, disse Adriana Isenburg, gerente de Integração, Controle e Desenvolvimento Tecnológico da Sanasa.

Além de ampliar sua capacidade de reservação, também nesse setor Campinas se destaca nos últimos anos pelo alto investimento em saneamento, estimado em R$ 500 milhões desde o início da atual gestão. São recursos vindos de convênios e também próprios, como os arrecadados por meio do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Esse tributo é aplicado 100% na cidade, sendo fundamental para a viabilização de novos investimentos.

Obras em reservatórios

As obras dos reservatórios integram um grande financiamento feito pelo município com a Caixa Econômica Federal para saneamento, com redes de água e esgoto. No caso de ações na rede de água, a Prefeitura aplica uma contrapartida de 10% em recursos próprios, em relação ao total de recursos recebidos do governo federal. Em ações relacionadas ao esgoto, a contrapartida é de 5%.

“Esses reservatórios estão com água captada e tratada, diferente dessas grandes represas (como o Cantareira) de abastecimento. Já é o final da linha, dão uma boa tranquilidade”, afirmou Adriana, da Sanasa.

200 mil beneficiados

O reservatório do DIC, inaugurado no ano passado, teve um investimento de R$ 2,8 milhões. Com capacidade para reservar 2,6 milhões de litros de água potável, beneficia 100 mil habitantes de 80 bairros. Em 2017, quatro reservatórios foram entregues: Chapadão, São Vicente, 31 de Março e Nova Europa, em benefício, no total, de 97 mil habitantes. Ao todo, quase 200 mil pessoas são atendidas pelo conjunto inaugurado.

Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a entrega do Reservatório San Conrado, no distrito de Sousas, com capacidade para 900 mil litros de água, atendendo cerca de 13 mil habitantes. Também para Sousas, em dezembro, foi dada ordem de serviço para o início da implantação da rede de esgoto no loteamento Caminhos de San Conrado, que beneficiará 7,6 mil habitantes.

Obras voltadas à rede de esgoto também estão no cronograma da Sanasa, com construção de redes coletoras e estações elevatórias. Desde 2013, já foram entregues as ETEs (estações de tratamento de esgoto) Sousas, San Martin, Nova América e o lote 2 da Estação Produtora de Água de Reúso (Epar) Capivari II. Atualmente, está em andamento a obra da ETE Boa Vista.

Fonte: G1

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