Resultado é 41% menor que a pluviometria acumulada em 2015, ano em que o estado viveu a crise hídrica.
Represa de Ponte Nova, em Salesópolis, integra o Sistema Produtor do Alto Tietê — Foto: Maiara Barbosa/ G1
O nível de chuvas acumulado em 2018 no Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat) foi 65% menor do que o esperado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Os dados divulgados pela estatal mostram que a média histórica de pluviometria para o ano era de 1.447 milímetros, mas choveu apenas 943.
Comportamento da chuva de janeiro a dezembro de 2018 no Sistema Alto Tietê
Nos 12 meses do ano, apenas agosto e outubro registraram chuva acima da média histórica.
Em agosto era esperado 36,3 milímetros e a pluviometria acumulada ficou em 43,6, enquanto em outubro estes dados ficaram em 113,8 e 138,5 milímetros, respectivamente.
Desde a crise hídrica, em 2015, o Spat vem registrando anos menos chuvosos. Naquele ano, o acumulado de chuva ficou em 1.619,6 milímetros.
No ano seguinte caiu para 1.194,3, enquanto 2017 marcou 1.133,8.
Já o volume de água armazenado no Spat em 31 de dezembro de 2018 é 117% maior do que o registrado no mesmo dia de 2015: 23,5% da capacidade.
A evolução foi para 43,2% em 2016, 52,6% em 2017 e 50,5% em 2018.
Das cinco represas que compõem o Spat, a de Ponte Nova é a que terminou o ano com maior volume armazenado: 56,75% da capacidade. Em seguida vem a Jundiaí 50,2%, Paraitinga 42,1%, Taiaçupeba 38,6% e Biritiba 29%.
Fonte: G1.