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Nanocristais de prata para eliminar microrganismos

Pesquisa coordenada pelo professor aposentado do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Elson Longo, descreveu a formação de nanocristais de prata a partir da interação com feixe de elétrons. O traballho In situ Transmission Electron Microscopy observation of Ag nanocrystal evolution by surfactant free electron-driven synthesis foi publicado em março na Revista Nature, na seção Scientific Reports, e também contou com a participação do professor do Departamento de Física da UFSCar Waldir Avansi Jr., Jefferson Bettini, do Laboratório Nacional de Nanotecnologia, Juan Andrés e Lourdes Gracia, ambos do Departament de Química Física i Analítica da Universitat Jaume I, na Espanha.

As pesquisas coordenadas pelo professor Longo analisaram o papel dos feixes de elétrons na formação de nanoestruturas de prata. Observações feitas pelos pesquisadores revelaram o efeito direto do feixe de elétron na evolução morfológica de nanocristais de prata em diferentes mecanismos, como transporte de massas, coalescência sitio-seletivo e uma configuração estrutural apropriada após a coalescência direcionar à uma configuração mais estável. “Os íons de prata interagem com o feixe de elétrons sendo reduzidos à prata metálica. Estes por sua vez emergem na superfície do tungstato de prata formando nanocristais. Este evento foi observado no microscópio de alta resolução, sendo caracterizado como uma reação in situ“, descreve Longo.

O professor salienta as aplicações da tecnologia no combate a microrganismos e degradação de matéria orgânica. “Existe grande possibilidade desta tecnologia ser utilizada, principalmente como bactericida e fungicida, devido à sua alta atividade e baixo custo”, aponta.

07-noticia-nanocristais-prata-microorganismosOs íons de prata interagem com o feixe de elétrons sendo reduzidos à prata metálica. Estes por sua vez emergem na superfície do tungstato de prata formando nanocristais. O evento foi observado no microscópio de alta resolução, sendo caracterizado como uma reação in situ. foto: stockvault

 

 

 

 

Fonte: www.labnetwork.com.br

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