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IA da Microsoft descobre substância que pode reduzir lítio em baterias

IA da Microsoft descobre substância que pode reduzir lítio em baterias

Inteligência artificial da Microsoft fez combinações de elementos para chegar em substância que reduziria uso de lítio em até 70% em baterias

IA da Microsoft descobre substância que pode reduzir lítio em baterias

A inteligência artificial da Microsoft combinada com supercomputadores descobriu, em pouco mais de três dias, uma substância que pode reduzir o uso de lítio em baterias em até 70%, segundo pesquisadores. O novo material foi fruto de uma parceria entre a Microsoft e o Pacific Northwest National Laboratory (PNNL) e contou com assistência de inteligência artificial avançada e computação de alto desempenho para resolver tarefas científicas e matemáticas complexas. No caso, combinar elementos em simulações.

O sistema, previamente treinado por pesquisadores, analisou mais de 32 milhões de materiais e, posteriormente, reduziu esse número para 18. Os pesquisadores, então, testaram todos esses materiais e chegaram a um eletrólito viável e promissor. Vale lembrar que o lítio, produto atualmente usado no mercado, deve ter uma crise de escassez em poucos anos com a evolução da transição energética.

O lítio é um dos principais componentes usado em baterias recarregáveis ao redor do mundo. Ele está presente em celulares, veículos elétricos, satélites, entre outros. Segundo pesquisas do Departamento de Energia dos Estados Unidos, a demanda de lítio pode aumentar até cinco vezes até 2030 com o crescimento da frota de veículos elétricos. Dado que o material é relativamente escasso, ele também possui um custo elevado, que só deve aumentar.

A extração de lítio é um tema controverso devido ao longo período de desenvolvimento envolvido e ao impacto substancial no meio ambiente. A mineração desse metal demanda grandes volumes de água e energia, deixando marcas significativas na paisagem e gerando resíduos tóxicos.

Primeiros passos após a descoberta da IA da Microsoft

Com a nova descoberta, os pesquisadores criaram protótipos funcionais de baterias e, agora, aguardam o processo extenso de testes no mundo real. Não há uma previsão de data para a divulgação dos resultados. Em suma, a IA acelerou um processo que poderia demorar anos sem um sistema tão avançado.

O diretor digital do PNNL, Brian Abrahamson, falou mais sobre o tema: “Estamos à beira da maturação dos modelos de inteligência artificial, da potência computacional necessária para treiná-los e torná-los úteis, em domínios científicos específicos com inteligência específica. Acreditamos que isso vai inaugurar uma nova era de aceleração. Isso é empolgante porque esses problemas têm importância para o mundo.”

Fonte: Olhar Digital


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