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Mato Grosso do Sul vai debater exploração do gás de xisto na assembleia legislativa do estado

Aumentam as discussões sobre a exploração do gás de Xisto no Brasil. Agora será a vez do Mato Grosso do Sul.

 

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A extração do gás de xisto, utilizado para a geração de energia elétrica em residências e indústrias está causando grande confusão. O deputado estadual Amarildo Cruz ( foto ) disse que está preocupado com a exploração em 26 municípios do estado e declarou ainda que essa exploração vai causar prejuízos incalculáveis. O grande debate acontecerá no dia 16 de abril , às 13h30, na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. A preocupação do parlamentar se deu depois que a Petrobrás arrematou o bloco de exploração da Bacia Terrestre do Paraná, que engloba os municípios de Água Clara, Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Campo Grande, Deodápolis, Ivinhema, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Taquarussu e Três Lagoas, durante a 14ª rodada dos leilões promovidos pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em setembro do ano passado.

Outros municípios

Há ainda a possibilidade de outros nove municípios de Mato Grosso do Sul serem impactados com a atividade, já que também fazem parte da bacia. São eles: Alcinópolis, Bandeirantes, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Inocência, Rochedo e São Gabriel do Oeste. A técnica utilizada na extração do gás de xisto provoca perfuração do solo, seguida de fraturamento hidráulico, o que segundo cientistas e estudiosos de vários países, causariam graves impactos ambientais, muitos deles, irreversíveis.

Defensor do meio ambiente, deputado Amarildo Cruz é autor do projeto de lei que suspende por dez anos a exploração do gás em todo o Estado de Mato Grosso do Sul. “Nossa proposta prevê a suspensão da extração dos gás no período de 10 anos, para que sejam realizados Estudo de Impacto Ambiental (EIA), apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da bacia hidrográfica da região a ser explorada e o cumprimento de requisitos junto à ANP, além de discussões com órgãos competentes e com a população, principalmente das áreas que serão afetadas”.

 

 

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