Autossuficiência em energia vai economizar 1 milhão de euros em 2017 e evitar a emissão de seis mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

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ETE da Guia em Portugal é 100% autossuficiente em energia

Autossuficiência em energia vai economizar 1 milhão de euros em 2017

 

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A ETE da Guia, uma das maiores estações de tratamento de efluentes do Grupo Águas de Portugal (AdP) e do país, produz nas suas instalações energia suficiente para as suas necessidades, sendo a primeira ETE em Portugal, e uma das poucas do mundo, a atingir este nível de sustentabilidade ambiental.

A estação foi alvo de um projeto piloto, envolvendo técnicos de várias áreas do Grupo, de otimização do processo de cogeração que permite produzir energia elétrica a partir do aproveitamento do poder calorífico do biogás resultante da digestão anaeróbia dos lodos resultantes do tratamento dos efluentes.

Desta forma, a ETE passou de consumidora intensiva de energia externa para autossuficiente em energia, o que permitirá poupar já em 2017 cerca de um milhão de euros e evitar a emissão de seis mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

“É um bom exemplo, absolutamente invejável a nível nacional e internacional, de como a consolidação e conjugação de competências de várias áreas da empresa podem ser colocadas ao serviço do Grupo Águas de Portugal e do ambiente em Portugal”, destacou Carlos Martins, Secretário de Estado do Ambiente, na sessão de apresentação realizada no dia 25 de janeiro.

“a gestão energética é claramente um desafio para o Grupo”

João Nuno Mendes, Presidente da Águas de Portugal, confirmou que a eficiência energética é uma das orientações estratégicas do Grupo. “O Grupo AdP é responsável por cerca de 1,4% do consumo nacional de energia elétrica, sendo 1/3 correspondente às atividades de tratamento de efluentes de que é exemplo esta ETE. Nesse sentido, a gestão energética é claramente um desafio para o Grupo, que está neste momento elaborando um Plano de Eficiência e Produção de Energia por uma equipe constituída por cerca de 40 técnicos de várias áreas e empresas do Grupo”.

Neste contexto, “está se realizando um estudo exaustivo, envolvendo mais de mil plantas, tendo em vista calcular o potencial de produção de energia para autoconsumo, o que nos permitirá melhorar os níveis de autossuficiência energética da nossa empresa e consequentemente redução da fatura energética”, acrescentou João Nuno Mendes.

José Sardinha, Presidente da EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres), empresa do Grupo AdP, e anfitrião da iniciativa, realçou o caráter “inovador, disruptivo e criador de riqueza deste projeto para o Grupo, para o país e para o ambiente”, tendo destacado também como ponto forte deste projeto “o recurso exclusivo das competências internas dos técnicos das mais diversas áreas”.

Fonte: Águas de Portugal, adaptado por Portal Tratamento de Água

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