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Período de estiagem deve seguir até agosto em Jaraguá do Sul/SC

Apesar dos investimentos feitos no sistema de abastecimento de água de Jaraguá do Sul, a ordem do dia é economizar, evitando ao máximo o desperdício deste importante recurso hídrico

 

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Isto porque a estiagem que atinge a Região do Sul do Brasil deve se estender até meados de agosto. Pelo menos, essa é a tendência climática apresentada pelo Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Ciram).

De acordo com o sistema meteorológico, a tendência é que ocorram períodos esparsos de chuva com predomínio do tempo seco e ensolarado na maior parte dos dias. Um destes breves períodos, segundo a Epagri/Ciram, deve ocorrer na próxima segunda-feira, 1º de junho.

A previsão é de tempo instável com chuva e trovoada em todas as regiões do Estado, devido ao deslocamento da frente fria. Porém no fim do dia, o tempo melhora a partir do oeste e sul do Estado com o avanço de uma massa de ar frio e seco.

Para a meteorologista do órgão, Gilvânia Cruz, outros pontuais de chuva devem ocorrer entre os dias 5 e 10 do próximo mês quando um sistema de baixa pressão irá se formar próximo ao litoral catarinense e do Paraná devido a uma nova frente fria que chegará a Região Sul do Brasil.

“Mas atenção: a estiagem deve persistir e recomenda-se o uso consciente da água em Santa Catarina”, alerta. “Isto porque o maior volume de chuvas deve se concentrar no Oeste e Meio Oeste neste período.”

Dados apresentados por Gilvânia Cruz também apontam que nos três próximos meses a chuva continuará mal distribuída e irregular no Estado, sobretudo em julho e agosto, permanecendo a condição de eventos de chuva com valores mais elevados em determinadas localidades, enquanto outras, da mesma região, terão um volume bem menor.


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Risco de desabastecimento?

Em se tratando de Jaraguá do Sul, a diretora presidente do Samae, Evânia Duarte Liebl, informa que, por enquanto, não há risco de desabastecimento de água no município devido à estiagem, principalmente por conta dos investimentos que a autarquia da Prefeitura fez nos últimos anos para melhorar os sistemas de captação, tratamento e distribuição de água.

Somente no ano passado e em 2020, são mais de R$ 23 milhões investidos, por meio do Plano de Ampliação de Saneamento, em obras que contemplam ampliação e substituições de redes, construção de reservatórios, estações de recalque e outras medidas relacionadas ao controle de perdas.

Antes disso, em 2018, o Samae colocou em operação uma das mais modernas estações de tratamento de água de Santa Catarina. A ETA Central possui capacidade para tratar até mil litros de água por segundo.

Atualmente, trata água para cerca de 78% do município e foi projetada para atender a demanda pelos próximos 30 anos, pelo menos.

Além disso, a ETA Sul, no Garibaldi, encontra-se numa bacia hidrográfica que garante água para captação e tratamento mesmo em períodos críticos como este vivido no Estado.

“Logicamente, sempre recomendamos que a população evite o desperdício de água, seja economizando na hora de tomar banho, evitar lavação de veículos e calçadas, enfim, nas atividades cotidianas”, orienta a presidente.

Fonte: JDV.

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