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Com 30,3 mil casos e 6 mortes por dengue apenas em janeiro, DF registra aumento de 920,5%

Distrito Federal tem a maior taxa de incidência da doença do país, com 1.108,8 casos por 100 mil habitantes, diz o Ministério da Saúde

O Distrito Federal registrou, nos primeiros 27 dias do ano, 30.305 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 920,5% a mais do que o mesmo período de 2023, que teve 2.890 casos. Seis mortes foram confirmadas como sendo causadas pela doença e outras 24 seguem sob investigação. Outros 16 casos graves de dengue foram registrados, o que representa 1.500% a mais do que no último ano, que teve um caso grave no mesmo número de dias.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, Brazlândia continua sendo a região administrativa com maior incidência da doença, com 2.588 casos por 100 mil habitantes. Além dela, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural e Varjão são as RAs com mais casos.

O levantamento da SES aponta que a maior incidência da dengue é em mulheres e em pessoas de 20 a 29 anos. Depois desse grupo etário, idosos com 70 a 79 anos e 80 anos ou mais têm grande quantidade de registros.

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos representam 5,5% do número de casos prováveis de dengue no DF, mas esse grupo etário é o que mais busca atendimento médico em hospitais, tendas e unidades básicas de saúde, com 1 em cada quatro atendimentos sendo dessa idade.

Segundo o Ministério da Saúde, o DF tem a maior taxa de incidência de dengue do país, com 1.108,8 casos por 100 mil habitantes. O segundo colocado, Minas Gerais, tem 384,9 casos a cada 100 mil habitantes e o terceiro, Acre, tem 357,1 casos.

Hospital de campanha

O governo do Distrito Federal, em parceria com a Força Aérea Brasileira, vai montar um hospital de campanha para atender os casos de dengue. A medida foi anunciada pelo governo devido ao alto número de atendimentos nas tendas provisórias.

Segundo a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, por dia as nove tendas montadas chegam a receber 1.500 pessoas, sendo que pelo menos 30% delas precisam de hidratação venosa.

A expectativa é que o hospital seja montado em Ceilândia, no entanto, ainda será feita uma reunião entre administradores e a Secretaria de Saúde para definir a estratégia. A operação do hospital ficará sob a responsabilidade da Aeronáutica, mas a pasta pode ajudar no atendimento com insumos.

Fonte: R7


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