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Carga de coronavírus no esgoto do DF atinge maior patamar desde abril

Dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) registram 963,3 bilhões de cópias do vírus por dia, a cada 10 mil habitantes.

esgoto

Imagem Ilustrativa

A carga do novo coronavírus no esgoto do Distrito Federal atingiu, na última semana, o maior patamar desde abril deste ano. De acordo com levantamento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), foram contabilizadas 963,3 bilhões de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes, entre 5 e 11 de setembro.

Este número significa um aumento de 75%, se comparado à semana anterior, de 29 de agosto a 4 de setembro. Neste perípodo, foram verificadas 551,9 bilhões de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes. Ao todo, são oito estações de tratamento de esgotos (ETEs), que atendem a cerca de 80% da população do Distrito Federal. Para encontrar carga viral maior, a ANA precisou voltar até abril, quando a carga viral chegou a 1,41 trilhão de cópias do novo coronavírus.

Ainda de acordo com a Nota de Alerta da Rede Monitoramento COVID Esgotos, desde o meio de agosto até a última semana, houve uma tendência de aumento da carga viral no esgoto em todas as ETEs monitoradas, exceto na de São Sebastião. A maior elevação foi verificada na ETE Brasília Norte, localizada na Asa Norte.

Em comparação entre as semanas de início de agosto e setembro, houve um aumento de quatro vezes na carga viral. Conforme a Nota de Alerta nº 01/2021, essa elevação da carga viral é convergente com o aumento do número de casos confirmados de COVID-19 no Distrito Federal.

Pandemia

O objetivo do levantamento é auxiliar o governo na tomada de decisões sobre a pandemia, identificando tendências e alterações nas regiões monitoradas. O mapeamento também pode apontar áreas com maior incidência da doença e ser usado como ferramenta para antecipar surtos.

As análises buscam ampliar as informações para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Os resultados gerados podem auxiliar na tomada de decisões por parte das autoridades de saúde. O mapeamento do esgoto também serve para identificar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos como uma ferramenta de alerta precoce para novos surtos.

Fonte: Metrópoles.

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