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Caesb compra novos equipamentos para monitorar água do Lago Paranoá/DF

Água tem sido utilizada para abastecimento no Plano Piloto. Companhia investiu R$ 1,5 milhão.caesb

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) adquiriu novos equipamentos para o Laboratório de Água e Esgoto. Os aparelhos, segundo o órgão, vão otimizar a análise da água do Lago Paranoá.

O investimento é de R$ 1,5 milhão e foi necessário diante da utilização da água do lago para consumo humano – o procedimento começou em outubro de 2017, com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. A compra, de acordo com a Caesb, ocorreu por meio de um financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

“Nós estamos concluindo a primeira etapa do plano de modernização dos laboratórios de Água e Esgoto da Caesb. Com essa primeira etapa, temos condições de fazer todas as análises que já fazíamos antes, mas com um padrão de qualidade bem maior”, disse o analista de sistema de saneamento da companhia, Fernando Garcia.

Entre os cinco equipamentos adquiridos, está o espectrofotômetro, que faz a análise da água com feixes de luz. Ele atua como um scanner: suga a amostra de água e, após uma varredura do material, mostra na tela se a quantidade da substância usada para tratar a água está ou não dentro dos padrões.

Manchas de óleo

Em outubro de 2013, foi derramado no Lago Paranoá o óleo que era usado pelas caldeiras do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Na época dos vazamentos, foi necessário esperar os resultados das análises da água realizadas pelo Ibram e a pela Universidade de Brasília (UnB) para identificar a substância despejada no lago.

A varredura da Caesb demorava até dois dias para ficar pronta. No entanto, com esses novos equipamentos, é possível detectar a quantidade de óleo na água em 15 minutos.

Por causa desse ocorrido, o Ministério Público do Distrito Federal abriu ação na Justiça contra o governo local e uma empresa contratada. Segundo o processo, o MP pede que o governo e a empresa paguem indenização por danos materiais e morais coletivos, causados ao meio ambiente”.

O caso será julgado pelo Tribunal de Justiça do DF, e não há data prevista para essa análise.

Fonte: G1

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