NOTÍCIAS

Nova tecnologia é capaz de gerar eletricidade a partir da umidade do ar

”Pesquisadores da University of Massachusetts Amherst conseguiram gerar energia a partir da umidade do ar” 

tecnologia-eletricidade-umidade-ar

Cientistas conseguiram gerar energia a partir da umidade do ar. Pesquisadores da University of Massachusetts Amherst descobriram propriedades elétricas de uma proteína natural que precisa somente de pouca água para produzir eletricidade. O estudo foi divulgado na segunda-feira (17 de janeiro de 2020) na revista Nature.

Segundo os pesquisadores Jun Yao e Derek Lovley, eles conseguiram criar um equipamento batizado de Air-gen, redução de gerador movido a ar. O aparelho conta com nanofios de uma proteína eletricamente condutora, produzida por um micróbio chamado Geobacter, e eletrodos conectados aos nanofios permitem a geração de corrente elétrica a partir do vapor de água presente na atmosfera.

Com este dispositivo, os pesquisadores fizeram uma película de apenas 10 mícrons de espessura, o qual funciona como transmissor de elétrons. Tal filme é colocado sobre um eletrodo de um lado e espremido pela metade por outro eletrodo na face oposta. A combinação química do nanofio criado pela Geobacter e os poros entre eles, que absorvem a umidade, cria o ambiente para transmissão dos elétrons entre os dois eletrodos, permitindo a corrente.

Sistematização sustentável 

Segundo os pesquisadores, o sistema é completamente limpo.

“Estamos criando eletricidade literalmente do ar. O Air-gen produz energia limpa”, diz Lovley.

A vantagem deste sistema em relação a outros modelos sustentáveis é que ele depende de uma fonte que está presente em qualquer lugar. O aparelho precisa de tão pouca umidade que seria possível produzir energia até mesmo no deserto do Saara. Ainda, diferente das fontes eólica e solar, não é preciso uma condição ambiental específica para funcionamento.


LEIA TAMBÉM: ESTADO DE SP E GOVERNO DA SUÉCIA ASSINAM CARTA DE INTENÇÕES PARA PESQUISA DE BIOGÁS.


Atualmente, o sistema permite apenas a alimentação de aparelhos pequenos, sendo que o próximo passo é o desenvolvimento de uma atualização para alimentar relógios inteligentes e vestíveis relacionados à saúde. A equipe espera, ainda, que sua tecnologia evolua ao ponto de carregar a bateria de smartphones. No fim, o objetivo é permitir que tais dispositivos estejam em constante carregamento sem precisar de baterias tradicionais.

“O objetivo final, na verdade, são sistemas em larga escala. Por exemplo, a tecnologia pode ser incorporada em uma pintura de parede que ajuda a alimentar sua casa. Ou podemos desenvolver geradores que fornecem eletricidade independente”, explica Yao.

Fonte: Canal Tech.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

CATEGORIAS

Confira abaixo os principais artigos da semana

Abastecimento de Água

Análise de Água

Aquecimento global

Bacias Hidrográficas

Biochemie

Biocombustíveis

Bioenergia

Bioquímica

Caldeira

Desmineralização e Dessalinização

Dessalinização

Drenagem Urbana

E-book

Energia

Energias Renováveis

Equipamentos

Hidrografia / Hidrologia

Legislação

Material Hidráulico e Sistemas de Recalque

Meio Ambiente

Membranas Filtrantes

Metodologias de Análises

Microplásticos

Mineração

Mudanças climáticas

Osmose Reversa

Outros

Peneiramento

Projeto e Consultoria

Reciclagem

Recursos Hídricos

Resíduos Industriais

Resíduos Sólidos

Reúso de Água

Reúso de Efluentes

Saneamento

Sustentabilidade

Tecnologia

Tratamento de Água

Tratamento de Águas Residuais Tratamento de águas residuais

Tratamento de Chorume

Tratamento de Efluentes

Tratamento de Esgoto

Tratamento de lixiviado

Zeólitas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS