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Governo e Prefeitura de SP investem R$ 300 milhões do Fundo Municipal de Saneamento no combate ao coronavírus

Valor seria destinado para ações de saneamento e infraestrutura

 

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O governo estadual e a Prefeitura de São Paulo anunciaram na segunda-feira (4) o investimento de R$ 300 milhões do Fundo Municipal de Saneamento para o combate ao coronavírus.

Os recursos são provenientes dos rendimentos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A verba vai fortalecer as ações de enfrentamento da pandemia e evitar o colapso do sistema de saúde pública da cidade.

“O governo do estado de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo irão investir a partir de agora R$ 300 milhões do Fundo Municipal de Saneamento para o combate ao coronavírus. Esses R$ 300 milhões provêm do Fundo Municipal, dos rendimentos da Sabesp obtidos a partir da exploração dos serviços de abastecimento de água e esgoto aqui na cidade de São Paulo”, disse o governador João Doria (PSDB) durante uma coletiva de imprensa na tarde da segunda-feira (4).

A Sabesp e a Arsesp autorizaram a utilização do montante e a transação será formalizada por meio de aditamento ao convênio entre os executivos municipal e estadual.

“Originalmente esses recursos são destinados para as ações de saneamento e infraestrutura, mas neste momento dada a prioridade da saúde serão integralmente redirecionados para a saúde pública na capital de São Paulo para proteger vidas”, completou.

O Projeto de Lei (PL) que permite a transferência de dinheiro de outras áreas da Prefeitura de São Paulo para o combate ao coronavírus foi aprovado no final de março pela Câmara Municipal de São Paulo por unanimidade, com 54 votos favoráveis e nenhum contrário no plenário virtual, e sancionado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) . A medida desvincula cerca de R$ 1,5 bilhão de 11 fundos municipais para serem usados pela Prefeitura no combate à Covid-19.

Doações do setor privado

O governador João Doria (PSDB) também anunciou na segunda-feira (4) a doação de R$ 77,7 milhões em dinheiro, produtos e serviços pelo Comitê Empresarial Solidário para ações de combate ao coronavírus. O grupo é composto por 362 empresas e já doou, ao todo, R$ 577,7 milhões.

“Hoje fizemos a sétima reunião do Comitê Empresarial Solidário, que é composto 362 empresas, e apenas nesta manhã alcançamos mais R$ 77,7 milhões em dinheiro, produtos e serviços, totalizando R$ 577,7 milhões em recursos para o atendimento à Saúde, proteção social, Educação e Segurança Pública com doações integralmente feitas pelo setor privado“, disse Doria.

O grupo foi formado por iniciativa do governo paulista e se reúne uma vez por semana virtualmente para discutir ações para enfrentar a pandemia.


LEIA TAMBÉM: FALTA DE SANEAMENTO PODE SER TÃO LETAL QUANTO O CORONAVÍRUS.


Uso de máscaras obrigatório

O governador João Doria (PSDB) afirmou que será obrigatório o uso de máscaras em todo o estado de São Paulo a partir do dia 7 de maio. A medida será válida para as pessoas que andarem nas ruas. O uso de máscaras no transporte público passou a ser obrigatório na segunda-feira (4).

“O governo do estado de São Paulo publica decreto hoje, terça-feira, 5 de maio, tornando obrigatório o uso de máscaras em todo o estado de São Paulo, por todos os cidadãos que estiverem caminhando ou andando ou se dirigindo a qualquer local no estado. Medida que passa vigorar a partir do dia 7 de maio”, afirmou Doria.

Mortes em São Paulo

O número de mortes por coronavírus no estado de São Paulo subiu para 2.627 no domingo (3), segundo a Secretaria Estadual de Saúde. No total, já são 31.772 casos confirmados da doença. Nas últimas 24 horas, foram 41 novas mortes e 598 novos casos confirmados nos municípios paulistas.

O novo número de casos representa aumento de 1,92 % em relação aos 31.174 anunciados no sábado (2). Já as mortes, tiveram crescimento de 1,6 % em relação às 2.586 registradas até o dia anterior.

De acordo com a secretaria, o número de jovens e adultos que morreram com o novo coronavírus cresceu 18 vezes em um mês. Entre os 2.627 óbitos deste domingo, 693 vítimas tinham menos de 60 anos (26% do total). Em 4 de abril, eram apenas 37 (14%), de um total de 260 mortes.

Entretanto, apesar do aumento, a maior parte da mortalidade ainda se concentra entre idosos. Das 2.627 mortes registradas, 1.034 são de idosos.

Fonte: G1.

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