NOTÍCIAS

Águas de rios e reservatórios do Estado de São Paulo mantêm índice de qualidade

O Relatório de Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo 2017 já está disponível no site da CETESB

cetesb

As categorias “Ótima”, “Boa” e “Regular” corresponderam a 85% dos 461 pontos de monitoramento realizado pela CETESB em rios e reservatórios do Estado de São Paulo, no ano passado. Em 2017, ações de controle das fontes poluidoras pontuais, associada à intensidade de chuvas próxima à média histórica, mantiveram a classificação do Índice de Qualidade das Águas (IQA) nos mesmos patamares do ano anterior. Contribuiu, para a manutenção do IQA, o aumento do percentual de tratamento de esgotos domésticos no Estado de São Paulo, que atingiu a marca de 64%.

Isso representou uma diminuição de 48 toneladas de DBO dia-1 lançada nos corpos hídricos do estado. Além disso, as variáveis DBO (matéria orgânica biodegradável), Surfactantes e Nitrogênio Amoniacal, que são removidas prioritariamente no tratamento secundário (tratamento biológico para a retirada de substâncias biodegradáveis presentes no efluente), além do Oxigênio Dissolvido, apresentaram uma diminuição em 2017 ao redor de 4% nas desconformidades em relação aos cinco anos anteriores. Essa é uma das conclusões do Relatório de Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo 2017, que a CETESB está divulgando em seu site.

Implantação de novas Estações de Tratamento de Esgotos

Dentro desse cenário, destaca-se a implantação de novas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) nos municípios de Agudos, Alumínio, Ariranha, Artur Nogueira, Barra do Chapéu, Águas de São Pedro, Onda Verde, Pontal, Reginópolis, Ribeira e São Roque.

Além dessas, em 2017, também foram concluídas ETEs nos distritos de Piramboia, em Anhembi, Ameliópolis, em Presidente Prudente, e Socimbra, em Nova Canaã Paulista, e nos bairros de Engano e Oliveira Barros, em Miracatu, e de Rio Bonito e Mina, em Botucatu. Os municípios de Guaratinguetá, Óleo, Santo Antônio de Posse, Ibaté, Leme, José Bonifácio, Mirassolândia, Anhembi, Ourinhos, Campinas e Álvares Florence também tiveram ampliação dos índices de tratamento de esgoto em 2017.

Na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) 6 – Alto Tietê – , cuja área praticamente coincide com a da Região Metropolitana de São Paulo, os esgotos domésticos ainda representam uma contribuição significativa para a degradação dos corpos hídricos, sendo responsável por cerca de 57% de toda a carga orgânica remanescente do Estado, que equivalem a 612 t DBO dia-1.

Rio Tietê

O rio Tietê, que é o principal corpo-d’água do Estado, merece uma atenção especial, pois recebe uma contribuição expressiva de DBO no trecho que atravessa a RMSP. Em 2017, a qualidade de suas águas, nesse trecho, manteve uma classificação Péssima.

Ressalta-se ainda, em 2017, a conclusão da primeira fase das obras de ampliação da ETE Barueri, uma das maiores da América Latina, por meio do “Projeto Tietê”, atualmente em sua terceira etapa. A capacidade dessa ETE passou de 9,5 m³/s para 12 m³/s, o que corresponde ao tratamento de esgoto de 5,8 milhões de pessoas. Essa remoção de esgoto bruto representou uma melhora da qualidade do trecho seguinte do rio, entre Tietê e Laranjal Paulista, passando de um IQA Ruim para Regular.

O Relatório também mostra que o rio Jundiaí, na UGRHI 5, apresentou melhora significativa do seu IQA em relação aos últimos cinco anos, que passou para a categoria Regular, sendo refletida por aumento nos níveis de Oxigênio Dissolvido e queda nos valores de DBO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal e do indicador de poluição fecal Escherichia. coli.

Esses resultados reforçam a eficácia das ações voltadas ao controle das fontes poluidoras na sua bacia de contribuição e justificam o reenquadramento desse rio da Classe 4 para Classe 3, no trecho entre Jundiaí e Salto.

Fonte: CETESB.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

CATEGORIAS

Confira abaixo os principais artigos da semana

Abastecimento de Água

Análise de Água

Aquecimento global

Bacias Hidrográficas

Biochemie

Biocombustíveis

Bioenergia

Bioquímica

Caldeira

Desmineralização e Dessalinização

Dessalinização

Drenagem Urbana

E-book

Energia

Energias Renováveis

Equipamentos

Hidrografia / Hidrologia

Legislação

Material Hidráulico e Sistemas de Recalque

Meio Ambiente

Membranas Filtrantes

Metodologias de Análises

Microplásticos

Mineração

Mudanças climáticas

Osmose Reversa

Outros

Peneiramento

Projeto e Consultoria

Reciclagem

Recursos Hídricos

Resíduos Industriais

Resíduos Sólidos

Reúso de Água

Reúso de Efluentes

Saneamento

Sustentabilidade

Tecnologia

Tratamento de Água

Tratamento de Águas Residuais Tratamento de águas residuais

Tratamento de Chorume

Tratamento de Efluentes

Tratamento de Esgoto

Tratamento de lixiviado

Zeólitas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS