NOTÍCIAS

Nova medida proíbe queimar palha da cana em SP

Um acordo entre as usinas e o governo estadual de São Paulo definiu que a palha da cana-de-açúcar não deve mais ser queimada a partir de janeiro de 2018.

queimada-cana

A medida foi tomada para colaborar com a preservação do meio ambiente e que gera consequências diretas para quem vive do corte manual. Atualmente, o estado é responsável por produzir mais da metade da cana do país.

A colheita deve ser feita apenas com máquinas. Foram dez anos de adaptação para que as cinzas que pairaram sobre o interior paulista por décadas fossem finalmente extintas. A Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo estima que 65 milhões de toneladas de poluentes já deixaram de ser lançadas no meio ambiente apenas durante o período de adequação.

A colheita da safra da cana está quase no fim na principal região produtora do país, que engloba os estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás. A produção foi menor neste ano mas, em compensação, a qualidade da cana está melhor.

colheita-mecanizada

 

União da Indústria de Cana-de-açúcar ( ÚNICA )

O longo período de seca está entre os motivos da safra menor este ano na principal região produtora do país. Um balanço divulgado pela União da Indústria de Cana-de-açúcar ( ÚNICA ) revela que as usinas do Centro-sul do Brasil moeram 552 milhões de toneladas nesta safra, o que representa 10 milhões de toneladas a menos do que em 2016.


Segundo o meteorologista da “Climatempo” Alexandre Nascimento, nesta última semana de 2017 e também em janeiro a chuva aumenta bastante e deve voltar a ficar regular nas áreas produtoras de cana de SP, MS e PR. Em fevereiro e março, períodos mais secos devem ocorrer, mas não durante muito tempo. “Provavelmente teremos semanas secas intercalando com semanas mais molhadas nesses dois meses. O clima deve favorecer o desenvolvimento da cana e os períodos mais secos podem ser usados em corte e moagem”, explica o meteorologista.

Por outro lado, a safra deste ano está mais produtiva, ou seja, a retração na moagem foi compensada pelo aumento na concentração de sacarose, o que significa mais açúcar na planta. O teor de ATR (Açúcar Total Recuperável) chegou a 137 Kg por tonelada nesta safra. Três Kg a mais por tonelada, em comparação com a produção de 2016.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

CATEGORIAS

Confira abaixo os principais artigos da semana

Abastecimento de Água

Análise de Água

Aquecimento global

Bacias Hidrográficas

Biochemie

Biocombustíveis

Bioenergia

Bioquímica

Caldeira

Desmineralização e Dessalinização

Dessalinização

Drenagem Urbana

E-book

Energia

Energias Renováveis

Equipamentos

Hidrografia / Hidrologia

Legislação

Material Hidráulico e Sistemas de Recalque

Meio Ambiente

Membranas Filtrantes

Metodologias de Análises

Microplásticos

Mineração

Mudanças climáticas

Osmose Reversa

Outros

Peneiramento

Projeto e Consultoria

Reciclagem

Recursos Hídricos

Resíduos Industriais

Resíduos Sólidos

Reúso de Água

Reúso de Efluentes

Saneamento

Sustentabilidade

Tecnologia

Tratamento de Água

Tratamento de Águas Residuais Tratamento de águas residuais

Tratamento de Chorume

Tratamento de Efluentes

Tratamento de Esgoto

Tratamento de lixiviado

Zeólitas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS