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Dessalinização por navios é cogitada

Dentre as soluções para suprir o a água do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), o governo do Estado do Ceará avalia “a possibilidade de alongar módulos de dessalinização, que são navios que chegam, dessalinizam e ofertam a água”, diz o governador Camilo Santana. O executivo cearense também negocia um investimento privado em uma unidade de dessalinização no Ceará.

17 de Maio de 2016. visita do governador Camilo Santana  - NEGOCIOS - 23ne0224  -  CARLOS GIBAJA

O nome cogitado no momento é a francesa Suez. O grande empecilho é o custo da água que seria produzida.

“Nós estamos analisando ainda o custo dessa água. É muito cara. Estamos negociando, mas estamos querendo dar celeridade a isso”, afirma o chefe do Executivo estadual.

Investimento

O investimento inicial para o empreendimento também é alto. “Eu estou com 260 sistemas (de dessalinização) sendo construídos no Interior do Ceará. Para pequenos volumes isso é tranquilo. O problema é ter uma unidade que possa produzir um grande volume de água”, defende Camilo Santana.

“O Complexo Industrial e Portuário do Pecém precisa de no mínimo 2 metros cúbicos (2 mil litros) por segundo. Para você ter uma usina para produzir 1 mil (litros), no mínimo é necessário um investimento de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões. E não é só o investimento, é a operação e o custo dessa água”, complementa o governador do Estado do Ceará.

O governador acrescenta que esteve em Rotterdam, na Holanda, “inclusive em uma universidade lá, e estamos com uma parceria também nesse sentido. Há muitos estudos, muita pesquisa ainda para que a gente possa baratear a produção de água doce a partir da água do mar com um custo viável para a indústria e para o consumo”, diz.

Reúso

Além da dessalinizar a água do mar, o chefe do Executivo estadual acredita que “o grande caminho para o futuro do Ceará é reúso de água. Eu fiz uma lei de incentivo fiscal para as empresas, e é o que a siderúrgica já está fazendo. Eles reutilizam a água”, exemplifica.

Como medidas para garantir a segurança hídrica de toda a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o governador cita medidas já colocadas em prática. “Estamos fazendo todo o esforço, cavando uma bateria de poços aqui no Complexo Portuário para garantir água para a Siderúrgica e para os empreendimentos industriais, e dez ações que eu já havia apresentado, como utilizar a água do Sistema Hídrico do Cauípe e aproveitamento do açude Maranguapinho”, exemplifica.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)

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