Nos últimos anos os difusores de membrana passaram por significativas melhorias, ficando cada vez mais diversificados. São vários os tamanhos, materiais construtivos e estão mais resistentes a compostos químicos e efeitos de micro-organismos.
Isso é ótimo, mas é importante ter em mente que ser resistente não é ser imune, portanto as membranas continuam expostas a fatores químicos ou biológicos (inorgânicos ou orgânicos) que podem afetar diretamente no seu desempenho. O tipo de efluente em que a membrana estará em contato durante seu trabalho, vai determinar diretamente o tempo de vida útil dela.
Os compostos inorgânicos ou orgânicos presentes no efluente do seu processo é que podem causar a incrustação ou colmatação das membranas. Isso quer dizer que esses compostos podem aderir tanto à superfície quanto aos poros da membrana, resultando em uma deterioração de seu desempenho, com diminuição da eficiência da transferência de oxigênio e, por conseguinte maior consumo energético.
Limpeza química
É importante adotar uma estratégia para que não haja a inoperabilidade das membranas, e essa estratégia é a Limpeza Química das membranas. A limpeza química ainda não é muito difundida, por isso não existe muita informação acessível ou empresas que tenham o know how, diante disso, a sua escolha pela empresa que fará a limpeza ou a venda do Sistema de Limpeza seja criteriosa.
Há vários fatores que podem afetar o processo de limpeza química das membranas, entre eles: temperatura, pH, concentração do ácido, tempo de contato do ácido com as membranas, entre outros.
A B&F Dias desenhou e desenvolveu o B&F In Place Cleaning, um sistema de limpeza com tecnologia 100% nacional, testado e aprovado em sistemas de aeração por ar difuso em Estações de Tratamento de Efluentes de grandes empresas.
E como saber se está na hora da limpeza?
Tenha sempre em mente que a limpeza não deve ser feita quando a membrana estiver completamente incrustada, ou seja, com seu desempenho totalmente comprometido. O conceito de limpeza deve ser para uma ação preventiva e não corretiva.
Alguns aspectos como borbulhamento não uniforme, quedas nos níveis de oxigênio dissolvido, aumento de pressão, entre outros são indicadores que é o momento de utilização do sistema.
É preciso parar a operação da ETE para poder fazer tal limpeza?
Não. Essa alternativa de limpeza pode ser feita com o sistema em funcionamento, sem necessidade de esvaziamento de tanques ou lagoas. O processo de limpeza é feito externamente ao tanque ou lagoa e acompanhamento e métrica dos resultados também.
Fiz a limpeza do meu sistema. Não preciso mais trocar as membranas?
Não é bem assim, a limpeza química estende a vida útil e há uma notável melhora da performance, redução de consumo de energia, mas as membranas não terão o mesmo desempenho de quando eram novas.
Mas se a limpeza é química, isso não pode causar problemas para o biofilme ou o lodo do processo?
Não. A aplicação de ácido para a limpeza é feita de forma regrada, em baixa concentração e não causa danos ao biofilme ou à qualidade do lodo.
Cuidado na escolha da empresa que vai lhe prestar o serviço de limpeza! Seja criterioso. Não há literatura nem muita informação no mercado ou comunidade acadêmica.
Na B&F Dias prezamos pelos testes contínuos, controle de qualidade. Registramos todos os fornecimentos e os procedimentos em campo, garantindo segurança e qualidade neste tipo de serviço.
Tantos benefícios assim significa que o serviço é caro?
Certamente não. Tanto na opção de compra do sistema de limpeza ou na contratação de serviço de limpeza, o B&F In Place Cleaning é uma ótima alternativa para ajudar você nessa estratégia de extensão de vida útil das membranas, a baixo custo e elevada performance.
Agir de forma preventiva sempre vai ser uma estratégia que vai trazer diferenciação e vai garantir sempre o melhor desempenho do seu sistema de aeração.
Ainda restam dúvidas? Tem notado que seu sistema de aeração teve redução de desempenho ou aumento de consumo de energia? Entre em contato agora mesmo com um de nossos especialistas!
