A meta assumida durante a 8ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética, em Versalhes, é aumentar o progresso anual de 2,2% para mais de 4% até o fim desta década
Terminou com um novo, e ótimo, compromisso internacional a 8ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética, da Agência Internacional de Energia (AIE). O encontro em Versalhes, na França, reuniu mais de 600 participantes de 90 países, incluindo mais de 30 ministros e 50 CEOs, para discutir soluções de combate à crise energética mundial. Países que representam 70% do consumo de energia do mundo, incluindo o Brasil, estiveram presentes no evento.
Na ocasião, 45 líderes se comprometeram com a meta de dobrar a taxa média de melhorias de eficiência energética até o final da década, a fim de promover o crescimento econômico sustentável e ajudar a colocar o planeta em direção a transição de energia limpa e emissões líquidas zero até 2050. Isso significaria um salto de 2,2% do ritmo de ganho de eficiência energética atual para mais de 4%. Entre os países que assumiram o compromisso estão Brasil e várias das maiores economias do mundo, como Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e Reino Unido. Há ausências importantes — ficaram de fora China e outros grandes países em desenvolvimento, como Índia e México.
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O compromisso deu origem à “Declaração de Versalhes”, assinada em 9 de junho. Segundo o documento, esse movimento vai criar empregos, expandir o acesso à energia, reduzir seu custo, diminuir a poluição do ar e a dependência, na maioria dos países, de importações de combustíveis fósseis – entre outros benefícios sociais, ambientais e econômicos.
A declaração também destaca que vivemos uma “década crucial” e convoca todas as partes que irão participar da Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai em dezembro, a aumentar sua ambição e fortalecer a implementação de políticas de eficiência energética — em sintonia com o Acordo de Paris.
“É difícil exagerar a importância da eficiência energética para fortalecer a segurança e manter a meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC à vista, então estou encantado que países de todo o mundo estejam se unindo em torno do apelo da AIE para dobrar o progresso da eficiência até 2030”, afirmou Fatih Birol, diretor executivo da AIE. “Isso pode impulsionar os esforços por um resultado ambicioso na COP28”, completou.
Os governos reforçaram que o setor público deve dar exemplo de eficiência energética e impulsionar o investimento encorajando outros setores, como indústria, serviços, transportes e agricultura. Além disso, incentivaram o setor privado a liderar ações de inovação e investimentos verdes, incluindo o desenvolvimento de soluções digitais para melhor gestão do uso de energia.
Fonte: UM SÓ PLANETA
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