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Dia da Sobrecarga da Terra: em 2 de agosto, os recursos do planeta disponíveis para 2023 se esgotarão

Aumentar as fontes globais de eletricidade de baixo carbono de 39% para 75% permite que essa data seja adiada por 26 dias, segundo dados da Global Footprint Network

O próximo 2 de agosto de 2023 será marcado como o dia em que o consumo de recursos da Terra excederá a capacidade do planeta de se regenerar no mesmo ano, segundo estimativa da organização internacional Global Footprint Network (GFN). A entidade estabeleceu a data como o Dia da Sobrecarga da Terra, em inglês, Earth Overshoot Day, para gerar maior conscientização da sociedade para a agenda de sustentabilidade.

Porém, a cada ano, o dia muda, de acordo com os cálculos da GFN. Para chegar a essa data, a empresa divide a quantidade de recursos ecológicos que a Terra pode gerar em um ano entre a demanda da humanidade (pegada ecológica) e a multiplica pelos dias do ano (365). Com isso, busca-se gerar consciência sobre o impacto que as ações humanas geram no meio ambiente e a necessidade de que todos os países e indústrias apoiem um desenvolvimento mais sustentável.

De acordo com a mesma organização, o Brasil deverá esgotar seus recursos em 12 de agosto. “Isso significa que estamos um pouco mais à frente no uso consciente dos nossos recursos em comparação com o planeta, porém, ainda há muito espaço para evoluirmos e sermos de fato uma nação sustentável”, afirma Marcos Matias, presidente da Schneider Electric Brasil.

O que podemos fazer?

Aumentar as fontes globais de eletricidade de baixo carbono de 39% para 75% permite que essa data seja adiada por 26 dias globalmente, de acordo com informações da GFN. Essa ação é importante, porque a energia é responsável por mais de 80% das emissões de carbono do mundo.

“Acreditamos que a solução é um mundo mais elétrico e mais digital. É o que chamamos de Eletricidade 4.0, que consiste no uso mais eficiente e inteligente da energia, aplicando ferramentas e tecnologias inovadoras que já existem, como a Inteligência Artificial (IA) e a Internet das coisas (IoT)”, explica Matias.

Um exemplo claro são os edifícios inteligentes, onde a aplicação de soluções que controlam o acesso dessas edificações pode detectar o número de pessoas em um ambiente e, assim, oferecer a possibilidade de economizar energia elétrica e reduzir gastos quando um espaço não está em uso. A iniciativa é válida para indústrias dos mais variados setores.

De 2018 a 2022, a Schneider Electric fez com que seus clientes reduzissem as suas emissões de CO² em 440 milhões de toneladas e, até 2025, o seu objetivo é reduzir 800 milhões de toneladas de CO² emitidos no ambiente. Todas essas ações, de líderes e empresas, permitirão reduzir a carga de carbono e retardar o Dia da Sobrecarga da Terra.

No Brasil, a Schneider Electric também lançou em julho o movimento “Agentes de Impacto” que convida líderes locais de empresas e entidades a desenvolverem iniciativas concretas de descarbonização por meio da transformação digital, da eletrificação e estratégias sólidas de sustentabilidade.

Fonte: Estadão


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