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Fungos Multirresistentes

Toda infecção adquirida durante a internação em hospitais ou relacionada a algum procedimento realizado no local é considerada uma infecção hospitalar.

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Algumas pesquisas apontam um índice de mortalidade de 59 % para infecções com Candida auris, segundo o médico André Mário Doi, patologista do setor de microbiologia do Hospital Albert Einstein e autor de estudos sobre a espécie.

O termo foi recentemente substituído por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRA), passando a englobar, também, as infecções provenientes a procedimentos ambulatoriais.

No ano passado, um relatório do Banco Mundial, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que em países de renda alta, pelo menos 7 % dos pacientes internados vão adquirir alguma infecção durante a internação hospitalar. Já em países de renda baixa, esse índice sobe para 10 %. O documento aponta ainda que as causas mais comuns das infecções são erros de medicação, práticas clínicas inseguras e falta de treinamento de profissionais de saúde.

Neste ano, um novo elemento foi apontado como causa da incidência de infecções hospitalares: os fungos multirresistentes. De acordo com um estudo realizado no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP), normalmente, um fungo só afeta pessoas com o sistema imunológico já comprometido. Entretanto, existem algumas outras espécies de fungos que são capazes de infectar, também, pacientes em situações delicadas de internação. Esse é o caso do Candida auris ( fotos abaixo ), que foi manchete de várias notícias pelo mundo devido às mortes causadas por ele.

Normalmente encontrado na pele e mucosa das pessoas, este superfungo, até então, não era preocupante. Contudo, segundo uma reportagem divulgada pelo jornal The New York Times, há uma forma mais perigosa se espalhando pelo mundo. Isso porque essa versão de Candida auris é resistente a todas as três classes de substâncias antifúngicas, diferentemente dos outros subtipos desse fungo.

Outro motivo de preocupação para os especialistas é que o superfungo também pode ser facilmente transmitido por diversos materiais hospitalares como estetoscópios, medidor de pressão, macas e termômetros. Nesse contexto, o estudo realizado na USP mostra que as infecções hospitalares causadas pelos fungos multirresistentes devem se tornar cada vez mais comuns.

Alerta para hospitais e ambientes de saúde

Embora o superfungo esteja preocupando especialistas, já que muito pouco é sabido sobre esse subtipo, há estudos que apontam a causa da evolução da resistência das espécies aos medicamentos. Durante décadas, profissionais da saúde alertaram sobre a relação do uso excessivo de antibióticos e de sua capacidade de combater infecções bacterianas. O problema relativo ao superfungo pode, portanto, estar ligado ao uso excessivo de antifúngicos.

A pesquisa realizada pela USP aponta que o uso de defensivos agrícolas, com antifúngicos na composição, impactam diretamente na resistência do fungo aos variados tipos de medicamentos que existem no mercado. Outro fator que contribui para o surgimento dos superfungos, segundo o estudo, são mudanças climáticas, já que os fungos tendem a se desenvolver em temperaturas mais elevadas.

Apesar da extensão do problema, a população não precisa entrar em alarde, garantem pesquisadores da USP. O superfungo não apresenta riscos para as pessoas no geral. A preocupação maior deve ser para os sistemas de saúde, ambientes hospitalares, clínicas, laboratórios e outros locais que precisam se preparar para lidar com essa nova possibilidade de infecção dentro dos ambientes em que a saúde é o objetivo.

Fonte: www.labnetwork.com.br

RECORDANDO – FUNGOS

Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina.  Durante muitos anos, os fungos foram considerados como vegetais, porém, a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte. Por apresentarem características próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não possuir celulose na sua parede celular ( exceto alguns fungos aquáticos ), e não armazenar amido como substância de reserva,  eles foram diferenciados das plantas.

Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras. Diversos tipos agem em seres humanos causando várias doenças como, por exemplo, micoses.

Outro tipo importante de fungo é o mofo, que surge através dos espórios, células quase microscópicas que encontramos flutuando no ar. Os espórios preferem locais escuros e úmidos para realizar a reprodução. Em função desta característica, nota-se uma maior quantidade de mofo em ambientes úmidos, como paredes, gavetas, armários, etc. Estas mesmas células minúsculas também se agrupam em pães, frutas e vegetais, pois buscam alimentos em ambientes propícios para o seu desenvolvimento.

Os diversos tipos de micoses que conhecemos são originadas por microfungos, atingindo os seres humanos com maior freqüência nos países tropicais (clima úmido e quente), como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o tratamento para este mal é complicado por tratar-se de uma forma de vida daninha e oportunista. Mas há pesquisas avançadas e trabalhos importantes a respeito deste assunto. Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de livrar o ser humano desta companhia desagradável e prejudicial.

Fonte:  www.todabiologia.com

RECORDANDO – Células Eucariontes

As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células. É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes. Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula “primitiva” levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula “primitiva” tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.

 

Acredita-se que a membrana da célula “primitiva” tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.

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Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.

Fonte: www.sobiologia.com.br

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