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Corsan abre ‘data room’ e lança novo modelo de privatização, com leilão previsto para dezembro

Formato prevê venda completa da companhia; previsão do governo do Rio Grande do Sul é que seja possível realizar audiências públicas a partir de outubro para concluir o processo ainda em 2022

corsan

O governo do Rio Grande do Sul lançou no dia 30 o novo modelo de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), com a abertura do “data room” para o processo. O objetivo é fazer a licitação em meados de dezembro deste ano, uma meta considerada ambiciosa, porém factível, segundo uma fonte próxima à empresa.

O novo modelo prevê a venda completa da companhia, hoje controlada pelo Estado. Os documentos também foram encaminhados para a análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). A previsão do governo é que seria possível realizar as audiências públicas a partir de outubro para concluir o processo ainda em 2022.

A avaliação do TCE é considerada uma etapa fundamental, já que o órgão de controle, na prática, barrou a primeira tentativa de privatização da Corsan, que inicialmente seria feita por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).


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A oferta foi oficialmente cancelada em julho deste ano, após o tribunal de contas questionar a precificação do ativo. No modelo anterior, a ideia seria pulverizar o capital da companhia, mantendo cerca de 30% de participação nas mãos do Estado gaúcho. No IPO, o mercado trabalhava com uma precificação da Corsan de R$ 3,5 bilhões.

A decisão de alterar a modelagem da privatização se deu justamente para ampliar esse valor da venda, já que, com a alienação total das ações (sem a manutenção de uma fatia estatal), o investidor privado tende a pagar um prêmio pelo controle. Segundo uma fonte de mercado, esse prêmio em geral gira em torno de 20% a 30% do valor da companhia.

Além disso, há uma expectativa de que o novo formato de venda atraia um perfil de interessado diferente. Segundo uma fonte, parte das empresas que vinham acompanhando o IPO segue interessada, mas há novos possíveis compradores. Entre as empresas que vinham acompanhando de perto o processo da oferta estão Aegea e Perfin.

Fonte: O Valor


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