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Desenvolvimento de um sistema de tratamento de águas cinzas para reuso não potável

Desenvolvimento de um sistema de tratamento de águas cinzas para reuso não potável

Desenvolvimento de um sistema de tratamento de águas cinzas para reuso não potável

A água é um recurso natural renovável essencial à vida na Terra, pois sustenta a biodiversidade e mantém em funcionamento ecossistemas, comunidades e populações.

Porém, diversos fatores contribuem para a sua escassez, provocando impactos sociais, econômicos e ambientais em escala global. Para amenizar os problemas gerados pela falta deste recurso, torna-se necessário o desenvolvimento de técnicas de reuso, prática já adotada por países desenvolvidos.

Esse método não possui legislação nacional específica, entretanto, existem recomendações estabelecidas pelo Manual da ANA/FIESP/SINDUSCON e pela NBR 13969/1997, que apresentam as classes de água de reuso e respectivos parâmetros de qualidade para cada uso previsto.

Assim, esse trabalho teve como objetivo analisar os sistemas de tratamento de águas cinzas apresentados na literatura nacional e internacional, para desenvolver um sistema de tratamento para reuso em atividades que não exigem potabilidade, utilizando materiais disponíveis no mercado, de baixo custo, de fácil execução e manutenção.

Verificou-se que uma residência com quatro usuários gera, aproximadamente, 10 m³ mês-1 de água cinza, originada de lavadora de roupas, tanques, lavatórios e chuveiros. O sistema de tratamento selecionado para o projeto de reuso foi o two-stage, que consiste em filtração e desinfecção, sendo o meio filtrante composto de areia e carvão ativado granular e a desinfecção realizada por cloro de pastilha. Com a implementação do sistema de tratamento, o consumo mensal de água fornecida pelo serviço de abastecimento reduziu em 52%.

O sistema de tratamento desenvolvido neste trabalho teve um custo total de R$ 4.919,59 e, considerando a tarifa paga ao serviço de abastecimento público do município de Guaratinguetá, este empreendimento pode ser quitado em, aproximadamente, 8 anos. Os benefícios ambientais dessa prática são imensuráveis e contribuem para o uso sustentável dos recursos hídricos.

Fonte: Unesp


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