BIBLIOTECA

O cenário de riscos climáticos de 2023

O relatório de Riscos Climáticos de 2023 visa ajudar os atores financeiros a melhorar e compreender este cenário diverso e dinâmico de ferramentas de risco climático

Os últimos anos demonstraram um notável nível de volatilidade. Esforços para estabelecer um “novo normal” após a pandemia do COVID-19 foram interrompidos pelo governo russo com a invasão da Ucrânia e uma onda de crise alimentar e energética.

Os bancos centrais continuaram a aumentar as taxas de juros para domar a inflação, encerrando o regime de “mais baixo por mais tempo” que tem persistido desde a Crise Financeira Global.

Em meio a essas mudanças, as sociedades devem enfrentar o agravamento dos efeitos das mudanças climáticas causadas pelo homem e a crítica transição econômica para um futuro com emissões líquidas zero.

Os impactos das mudanças climáticas e a transição necessária afetará quase todos os sistemas humanos e naturais. As empresas e comunidades bem-sucedidas serão aquelas resilientes diante desses desafios.

Desenvolver a resiliência climática e contribuir para um futuro sustentável requer ação hoje.

As organizações que reconhecem isso estão buscando entender melhor seu clima riscos e oportunidades e as estratégias que devem seguir.

As ferramentas de risco climático podem auxiliar no processo de tomada de decisão e validando estratégias climáticas e descobrindo novos insights sobre o risco climático.

O ritmo de desenvolvimento e implantação de ferramentas de risco climático no setor financeiro tem sido acentuado.

O relatório Panorama de Riscos Climáticos de 2023 da UNEP FI visa ajudar os atores financeiros a melhorar e compreender este cenário diverso e dinâmico de ferramentas de risco climático.

O relatório explora as principais tendências de mercado em ferramentas de risco físico e risco de transição e fornece análise detalhada em dezenas de ferramentas individuais.

O projeto foi apoiado por um grupo de 44 bancos acordados pela UNEP FI como parte de seu Programa de Riscos Climáticos e TCFD.

Ele segue o Relatório do Cenário de Riscos Climáticos de 2021, mergulhando nas semelhanças e distinções entre as ferramentas de avaliação de riscos climáticos e o Suplemento de 2022, que incorporou a experiência das instituições financeiras de trabalhar com diferentes fornecedores de ferramentas.

Como a importância de integrar os riscos relacionados às mudanças climáticas nas projeções econômicas está sendo realizado, muitas instituições financeiras (IFs) têm procurado maneiras eficazes de entender e quantificar os riscos financeiros das mudanças climáticas, a fim de formar uma resposta apropriada.

Esses riscos são divididos em duas categorias: físicos e de transição.

Os riscos físicos referem-se aos riscos resultantes de eventos ambientais, como inundações, incêndios florestais e deslizamentos de terra, entre muitos outros.

Em contraste, os riscos de transição estão associados a políticas, tecnologias, leis e ações semelhantes destinadas a mudar a economia em direção a um menor consumo de combustível fóssil (FSOC, 2021).

As IFs também devem tomar outras medidas para considerar uma terceira categoria de riscos – a saber, aqueles relacionados à responsabilidade legal (ou seja, litígio).

Os riscos de litígio podem incluir pessoas e empresas que buscam compensação por perdas associados a riscos físicos ou de transição, ou desafios legais que exigem um certo
curso de ação (PRA 2021).

Embora os riscos físicos e de transição existam por direito próprio, litígios relacionados ao clima podem exacerbar esses riscos (NGFS, 2021).

Esses diferentes riscos relacionados ao clima são rastreados e avaliados usando ferramentas de avaliação de risco que utilizam dados existentes e metodologias de projeção fornecidas por diferentes fornecedores.

Devido à expansão do mercado de ferramentas de avaliação de risco climático, as IFs podem escolher entre uma variedade de fornecedores e suas respectivas ferramentas de risco climático.
Nesse contexto, há um crescente compromisso com o Acordo de Paris para manter o aquecimento global abaixo de 2°C, de modo a alcançar um estado líquido zero até 2050 (Nações Unidas, 2015).

Em resposta a este desafio, ferramentas de risco climático desempenham um papel crucial na identificação e medição de pontos críticos de efeito estufa e emissões de gases (GEE) em portfólios.

Desta forma, eles contribuem para a gestão líquida de carbono emissões e zerá-las até 2050.

Fonte:unep

Traduzido e adaptado por: Flávio H. Zavarise Lemos

leia-integra

LEIA TAMBÉM: O PLANEJAMENTO URBANO NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ÚLTIMOS ARTIGOS:

CATEGORIAS

Confira abaixo os principais artigos da semana

Abastecimento de Água

Análise de Água

Aquecimento global

Bacias Hidrográficas

Biochemie

Biocombustíveis

Bioenergia

Bioquímica

Caldeira

Desmineralização e Dessalinização

Dessalinização

Drenagem Urbana

E-book

Energia

Energias Renováveis

Equipamentos

Hidrografia / Hidrologia

Legislação

Material Hidráulico e Sistemas de Recalque

Meio Ambiente

Membranas Filtrantes

Metodologias de Análises

Microplásticos

Mineração

Mudanças climáticas

Osmose Reversa

Outros

Peneiramento

Projeto e Consultoria

Reciclagem

Recursos Hídricos

Resíduos Industriais

Resíduos Sólidos

Reúso de Água

Reúso de Efluentes

Saneamento

Sustentabilidade

Tecnologia

Tratamento de Água

Tratamento de Águas Residuais Tratamento de águas residuais

Tratamento de Chorume

Tratamento de Efluentes

Tratamento de Esgoto

Tratamento de lixiviado

Zeólitas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS