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O desafio do carregamento e operacionalização da adutora de água bruta do sistema produtor São Lourenço

Resumo

Inaugurado em abril de 2018, o Sistema Produtor São Lourenço, com seus 82 Km de linhas de adução, demandou diversas atividades e processos para que seu sistema de veiculação de água fosse devidamente carregado e operacionalizado. Particularmente o Sistema de Adução de Água Bruta composto por duas estações elevatórias, sistema de amortecimento de transientes hidráulicos, adutora com diâmetro de 2.100mm com 50 Km de extensão, desnível geométrico de 330m, pressão de recalque de 370 mca (Classe de Pressão PN 40) e vazão de até 6,4 m³/s, adicionado ao ineditismo destes níveis de pressão e vazão, se configurou num grande desafio de engenharia para os técnicos do sistema. Nesse contexto, foram elaborados diversos estudos técnicos, procedimentos operacionais e estratégias específicas para cada etapa do enchimento com vistas ao cumprimento de prazos, à segurança dos operadores e das estruturas, de maneira a garantir a perfeita operacionalidade do sistema.

Introdução

As obras do Sistema Produtor São Lourenço representaram um desafio enorme, mesmo para os experimentados profissionais da Sabesp, que se depararam com desafios de engenharia por vezes inéditos, devido a magnitude da obra, pressões nas tubulações (principalmente no trecho de agua bruta), diâmetros envolvidos e topografia adversa.

A operacionalização do Sistema de Adução de Água Bruta, que consta de uma Estação Elevatória de Baixa Carga, Uma Estação Elevatória de Alta Carga, Sistema de Amortecimento de Transientes Hidráulicos tipo R.H.O. e uma linha de adutora com diâmetro de 2.100mm assentado em trechos de difícil acesso, elevações acima do convencional – 330 metros geométricos e classe de pressão PN40 fizeram desta empreita um verdadeiro desafio à Engenharia de Operação.

Autor: Celso Gonçalves Arado.

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