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Estado anuncia R$ 8 milhões para minimizar efeitos da seca em Alagoas

Plano para os 38 municípios em situação de emergência inclui reforço de caminhões-pipa e perfuração de poços artesianos

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Renan Filho anunciou investimento durante coletiva. Foto: Márcio Ferreira/Assessoria

Serão investidos R$ 8 milhões para o combate à seca em 38 municípios alagoanos que tiveram a situação de emergência decretada desde agosto deste ano. O anúncio foi feito pelo governador do estado Renan Filho (MDB) na manhã desta segunda-feira (22). Ele explicou que a verba será dividida entre o governo federal (R$ 5 milhões) e estadual (R$ 3 milhões).

Renan Filho informou durante a ocasião que entrou em contato com o Ministério da Integração Nacional que se comprometeu a colaborar com o plano de contingência do estado, por meio da Defesa Civil. Os prefeitos dos municípios que decretaram situação de emergência participaram da reunião, que contou também com a participação do presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley (PMDB). “Vamos somar esforços com recursos próprios para ajudar os municípios, que já tem realizado um grande trabalho para levar água para quem precisa”, destacou o governador.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Moisés Pereira de Melo, garantiu durante a coletiva que a operação Água é Vida entra em vigor nos próximos 30 dias. “Trata-se de uma operação de guerra voltada a levar água de qualidade para os irmãos sertanejos. Vamos correr agora com a parte de licitação e de contratação de 100 a 120 caminhões-pipa”, garantiu.

Já o presidente da AMA, Hugo Wanderley, destacou a importância da perfuração de cerca de 800 poços artesianos e a instalação de sistemas de dessalinização pelo Estado, que amenizam os efeitos da estiagem e já deixaram comunidades livres da dependência do caminhão-pipa.

O decreto

O Governo reconheceu a situação de emergência – através do Decreto nº 60.040 – em 38 municípios alagoanos que sofrem com a redução das chuvas para níveis pluviométricos sensivelmente inferiores aos normais e a queda drástica das reservas hídricas de superfície, trazendo prejuízos para agricultores e pecuaristas da região. De acordo com o decreto, a medida foi tomada por considerar que compete ao estado a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos. A situação também afeta o abastecimento de água para o consumo humano e animal.

Os municípios alagoanos afetados são: Água Branca, Arapiraca, Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Coité do Noia, Craíbas, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Igaci, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Major Isidoro, Maravilha, Mata Grande, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho D’água das Flores, Olho D’água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Pariconha, Piranhas, Poço das Trincheiras, Quebrangulo, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira e Traipu.

Fonte: OP9.

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