Iniciativas privadas em dessalinização e reutilização são cada vez mais frequentes no Peru
No meio de crescentes preocupações sobre a vulnerabilidade do sistema hídrico de Lima, a Associação Latino-Americana de Dessalinização e Reuso de Água (ALADYR) manifestou sua inquietação com a possibilidade de eventos meteorológicos e sísmicos que poderiam afetar gravemente o abastecimento de água na capital peruana. A organização destaca a necessidade urgente de tomar medidas para fortalecer o sistema e garantir a disponibilidade de água potável por meio da dessalinização da água do mar. De acordo com a Associação, as autoridades limenhas estão cientes dos avisos baseados em evidências suficientes para agir de forma mais rápida para fortalecer seus sistemas de abastecimento de água potável.
“Sem um plano a médio e longo prazo que inclua o reuso de água para uma maior eficiência no uso do recurso e a dessalinização da água do mar para aumentar sua disponibilidade, Lima poderia enfrentar problemas semelhantes aos que Montevideo está enfrentando hoje – em situação de emergência hídrica – ou aos ocorridos em 2017 causados pelos huaicos”, disse Gerald Ross, presidente da ALADYR.
Sistema hídrico de Lima
O recado da ALADYR é claro: “a oferta diminuirá devido às mudanças climáticas e a demanda aumentará devido ao crescimento populacional. Mesmo se não ocorrer um evento telúrico ou outro que interrompa a capacidade de abastecimento, a cidade está compelida a um plano de dessalinização para se manter e prosperar”.
A fundação Aquafondo enfatizou que, com dois anos de seca consecutivos, a demanda por água superaria em muito a oferta. O IPCC relatou redução de chuvas e derretimento de geleiras na região. MapBiomas calculou que o Peru perdeu 41,19% delas em 30 anos.
Fonte: ALADYR
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