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Projeto visa combater o desperdício de água

Causado até mesmo por um furo de poucos milímetros no encanamento, o desperdício de água continua entre as principais preocupações de empresas de abastecimento e universidades.

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Com o propósito de propor mecanismos para aprimorar a identicação desse problema, o projeto “Detecção de Vazamentos e Interação Tubo-Solo em Sistemas de Distribuição de Água”, surge de uma parceria entre a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), e a Universidade Federal do Ceará (UFC).

Também participam da pesquisa a Universidade de São Paulo (USP). E duas instituições acadêmicas estrangeiras: a University of Cape Town, localizada na África do Sul. E a Zhejiang University, na China. A coordenação nacional é do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC.

A Companhia realiza, em prol da parceria. Estudos de novas tecnologias para, posteriormente, aplicá-las e obter um melhor aproveitamento de água em todo o Estado. “Essa tentativa de inovação nós sempre fizemos, mas sempre queremos aprimorar, tornar superior. Buscamos também uma compreensão da interação solo-água para, ao final, oferecermos novos moldes para a detecção essencial de problemas como vazamentos”, resume Celso.

Mais um objetivo do projeto consiste em racionalizar o atendimento. Diminuindo o número de ocorrências, monitorando antes mesmo que elas aconteçam. “Essa detecção vai possibilitar uma diminuição no vazamento. É uma eficiência que já temos, mas que hoje se torna muito mais intensa”, complementa.

O investimento no projeto “Detecção de Vazamentos e Interação Tubo-Solo em Sistemas de Distribuição de Água” será de R$ 1,6 milhão, nanciado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientíco e Tecnológico (CNPq). Do total, R$ 200 mil serão investidos no Brasil pelo CNPq; o restante virá de recursos dos países apoiadores, África do Sul e China.

Situação 

A divulgação dos resultados do projeto será feita por meio da publicação de artigos cientícos em periódicos internacionais, assim como em workshops internacionais, a serem realizados em cada país participante: em julho de 2018. Na Cidade do Cabo (África do Sul). O segundo em Fortaleza e o terceiro na China, com datas a serem confirmadas.

De 2012 para cá, choveu abaixo da média no Semiárido nordestino. O volume atual em toda a região é de 12,7%. como demonstram os dados do Instituto Nacional do Semiárido (Insa). Mais da metade dos 452 reservatórios monitorados está com menos de 10% da capacidade total.

No Ceará, esse período foi igualmente difícil. Em dezembro de 2016 o Governo lançou, como ação para combater os males da seca e da crise hídrica decorrente, uma tarifa de contingência. Nos primeiros dois anos de existência da tarifa. Houve 18,55% de redução no consumo de água por ligação em Fortaleza e na Região Metropolitana. Segundo a Cagece, o consumo médio do fortalezense foi de 11,03 m³ mensais de água durante todo o ano de 2017. Em 2016, essa média foi de 11,62 m³. (Colaborou João Duarte).

Fonte: Diario do nordeste

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