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GS Inima inicia novo ciclo de crescimento no Brasil

GS Inima Crescimento -Plano prevê, até 2026, contratar cerca de R$ 4 bilhões de novos investimentos.

Após um período de reavaliação de seus negócios no Brasil, a GS Inima aprovou novo ciclo de expansão, que prevê, até 2026, contratar cerca de R$ 4 bilhões de novos investimentos, segundo Paulo Roberto Oliveira, presidente brasileiro da empresa, de capital coreano. O plano prevê tanto a conquista de novas concessões de água e esgoto, quanto projetos no braço industrial.

GS Inima Crescimento

Imagem Ilustrativa – Logomarca empresa GS Inima

 

Com isso, o grupo deverá voltar a ser mais ativo nos leilões do setor. O objetivo é conquistar novos negócios que ampliem a receita anual na ordem de € 400 milhões por ano no país.

Desde a sanção da nova lei do saneamento, em julho de 2020, a GS Inima tem sido tímida nas licitações do segmento. Em 2021, ano marcado por diversas concorrências, a empresa participou de apenas uma delas, de um bloco regional de Alagoas, mas acabou ficando em segundo lugar.

“No ano passado, o acionista controlador [o grupo coreano GS] nos incumbiu de fazer o replanejamento dos próximos cinco anos. Então, paramos para fazer esse dever de casa”, afirmou.

Para este ano, está no alvo do grupo a licitação dos blocos regionais do Ceará – provavelmente, o único projeto estadual que virá a mercado em 2022. A companhia também estuda alguns projetos municipais, em regiões onde já está presente – São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Alagoas – e alguns outros Estados do Nordeste, como Bahia e Ceará. Entre as licitações em análise estão as de Erechim (RS), marcada para julho deste ano, e Santa Cruz das Palmeiras (SP), projeto que havia sido interrompido e
recentemente obteve aval para ser retomado.

A empresa vê diferentes caminhos para o financiamento da expansão. Para além das fontes tradicionais (BNDES, Caixa e Banco do Nordeste), a GS Inima Brasil vê o mercado de capitais como uma opção interessante – recentemente, a empresa fez uma captação de R$ 100 milhões para os investimentos no contrato de Ouro Preto (MG).


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“Além disso, dependendo o projeto, contamos com o apoio do acionista, aportando ‘equity’ desde a Coreia”, afirma Oliveira.

O executivo conta que há cerca de dois anos a GS Inima chegou a estudar trazer um fundo de investimentos como novo sócio estratégico da empresa. Porém, o grupo abandonou essa opção e seguiu pelo “caminho inverso”, segundo ele. Hoje, a holding de saneamento do grupo coreano prepara uma abertura de capital na Coreia, o que deverá levantar recursos para apoiar a expansão em diversos países, incluindo o Brasil. A expectativa é que a operação ocorra em janeiro de 2023.

Oliveira afirma que o acionista mantém a intenção de investir no Brasil, apesar das incertezas.

“Esse cenário econômico instável preocupa, mas não desestimula o grupo a continuar investindo no Brasil.” Questionado sobre a insegurança quanto ao cenário eleitoral, o executivo diz que não será um entrave ao plano de expansão.

Para ganhar os leilões de saneamento no país, que têm sido altamente concorridos, Oliveira reconhece que será preciso fazer ofertas incisivas.

“Sabemos, analisando o mercado dos últimos anos, que teremos que fazer estudos aprimorados e sermos mais agressivos. Porém, faremos isso dentro dos limites e dos riscos que o acionista está disposto a correr”, afirma.

Para ele, a tendência de médio prazo é que o nível de competição nas licitações do setor se estabilize.

Para além das concessões, a GS Inima também tem plano de investir em seu braço industrial – adquirido da BRK Ambiental em 2019. Hoje, a divisão representa 40% do grupo, mas a ideia é chegar a um equilíbrio de 50%.

Há diversos projetos em estudo, segundo Oliveira. Um deles é um projeto da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) para a construção de uma unidade de água de reúso, que atenderá a operação da ArcelorMittal no Estado – a estatal deverá fazer uma concessão para a operação. Outro projeto no radar da GS Inima é uma possível ampliação do Aquapolo, planta de água de reúso que a empresa tem em parceria com a Sabesp

Fonte: Valor Econômico



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