Estimativa conservadora da EPE é atingir o pico de produção de 303 mil barris/dia após 14 anos do início da extração
A apresentação foi feita pela consultora técnica da EPE, Regina Fernandes, durante workshop sobre o programa Potencializa E&P, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nesta quinta (21/11).
A porção noroeste da bacia da Foz do Amazonas tem 6,2 bilhões de barris recuperáveis. A estimativa considera um fator de recuperação de 35% e volume in place de 17,7 bilhões de barris.
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Já na área do Cone do Amazonas, a consultora da EPE afirmou haver expectativa para a ocorrência de gás natural. Dados de mais de 40 poços perfurados indicaram alto potencial para reservatórios. Na região, a estimativa é de 4,2 bilhões de barris in place, sendo 3,4 bilhões recuperáveis, segundo a EPE.
A porção sudeste da Foz do Amazonas demonstrou, nos estudos da EPE, ter 400 milhões de barris de óleo equivalente recuperáveis, sendo 300 milhões de petróleo e 11 bilhões de m³ de gás natural.
Foram utilizados dados públicos e confidenciais, obtidos junto ao Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP), em acordo de cooperação da EPE com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo Fernandes, as similaridades geológicas com a Guiana reforçam a importância da bacia da Foz do Amazonas.
“Guiana e Suriname viram sua produção expandir de zero, em 2019, para 360 mil barris por dia, com potencial para ultrapassar um milhão [de barris/dia] em 2027”, afirmou.
A estimativa conservadora da EPE é atingir o pico de produção de 303 mil barris/dia após 14 anos do início da produção. A consultora da EPE, no entanto, acredita que o volume pode ser ainda maior: “A gente teria pelo menos umas dez unidades e alcançaria, quem sabe, 1 milhão de barris por dia”, disse.
Fonte: eixos
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