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COP28: por dentro da iniciativa do setor de resíduos para lançar um mercado de créditos de metano

“Se tivéssemos um crédito de metano atrelado a isso, eu não tenho dúvida que a iniciativa pública e privada iriam se movimentar para enfrentar o problema”, afirmou em conversa com Um Só Planeta em um café na Blue Zone, da Expo City Dubai, sede futurista da COP. Minutos antes ele havia participado de uma reunião com o Banco Mundial. “A mitigação do metano é um dos temas prioritários do BM”, comentou.

Com o fechamento dos lixões, os resíduos seriam alocados em aterros apropriados para geração de biogás e biometano, fontes de energia renovável, e a emissão de metano evitada poderia ser transformada em crédito com potencial de atingir US$ 25 por unidade, valor bem acima dos atuais US$5 no Brasil. Cada tonelada do gás que deixa de ser emitida equivale a um crédito.

Pilão destaca que a regulação do mercado de carbono, que atualmente tramita no Congresso, é importante e será determinante para a criação de um mercado específico para metano associado ao setor de resíduos.

“Essa regulação vai mostrar quem é qual o papel dos mitigadores [de emissões] e dos poluidores, que terão de se adequar à nova realidade”, ponderou.

O Grupo Orizon opera 16 HUBs de Transformação de Resíduos em 11 estados brasileiros que promovem a destinação ambientalmente correta de mais de 10 milhões de toneladas de resíduos por ano. Os HUBs estão sendo preparados para a produção de biogás, biometano, energia elétrica renovável, promover a reciclagem com a separação de materiais que podem ser novamente utilizados pela indústria, produzir fertilizantes verdes e gerar créditos de carbono.

Atualmente, a empresa gera 3 milhões de toneladas de créditos de carbono por ano e a ideia é que a expansão dos bioparques e a formação de um mercado específico de créditos de metano onde este atributo seja mais valorizado também gere mais benefícios para as comunidades locais onde estes processos se inserem, facilitando o desenvolvimento e engajando futuras gerações. Atualmente, a empresa atua na geração de renda, empregando prioritariamente quem mora próximo de suas unidades e investindo em projetos locais esportivos, culturais e sociais.

Fonte: UM SÓ PLANETA


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