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Chuva permite regularização de mananciais

Depois de quase 40 dias de tempo totalmente seco, o retorno da chuva ao Estado na sexta-feira e no sábado, dias 29 e 30, permitiu o início de recuperação dos mananciais responsáveis pelo abastecimento de água.

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Apesar de ter sido registrada uma semana chuvosa no final de julho/início de agosto, a estiagem atual já se estendia desde o final de maio, baixando exageradamente o nível dos rios, colocando boa parte deles em situação de alerta.
“Os pontos de captação estão novamente em níveis próximos do máximo”, informou na manhã deste sábado o engenheiro Joel Horstmann, gerente operacional da Superintendência da Região Metropolitana.
Na Grande Florianópolis os reservatórios amanheceram com níveis próximos a 100%”. Antes da chuva dos últimos dois dias, estes reservatórios estavam com níveis de 30% ou até mesmo 20%.

Investimento em Infraestrutura

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Durante a estiagem, os investimentos realizados pela CASAN nos últimos cinco anos permitiram manter o abastecimento. O atual Plano de Investimento da Companhia reserva R$ 600 milhões para os Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), permitindo que a empresa tenha implantado mais de 150 reservatórios de todos os portes no Estado, construído ou ampliado 40 Estações de Tratamento de Água (ETAs), perfurado aproximadamente 150 poços nas regiões onde os aquíferos permitem e instalado mais de 200 quilômetros de redes de adutoras de maior diâmetro.
Na Grande Florianópolis, um dos investimentos de maior porte foi a implantação do Sistema Flocodecantador, que aumentou em 50% a capacidade de tratamento para Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça e Santo Amaro.
“Muito importante nesse período de estiagem foi também a colaboração da população, que compreendeu a gravidade do longo período de estiagem e atendeu aos apelos de economizar água”, agradece o gerente operacional. “A água deveria ser economizada durante todo o ano, mas em períodos de falta de chuvas e na alta temporada é ainda mais importante valorizar esse recurso que não pode faltar nas nossas casas”, reforça o engenheiro.

Fonte: Casan.

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