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Planta de Dessalinização de Água do Mar por Osmose Reversa em Ilha de Fernando de Noronha

Planta de Dessalinização de Água do Mar por Osmose Reversa em Ilha de Fernando de Noronha

Planta de Dessalinização

DESAFIO

O estado controla a preservação ambiental da ilha de Fernando de Noronha. Ele impõe rigorosos requisitos para o acesso à ilha tanto de pessoas quanto de materiais, especialmente produtos químicos. As embarcações de pequeno porte são os únicos meios de transporte permitidos para equipamentos. Devido à diversidade da fauna marinha, controlam-se diversos requisitos de poluentes, desde os atmosféricos até os sonoros.

A Fluence precisou lidar com essas condições únicas e se adaptar às práticas ambientais específicas da ilha ao longo da execução do projeto.

PROJETO

Nessa ampliação do sistema de abastecimento público, realizaram-se algumas mudanças, com inclusão de 4 novos filtros multimídia, e substituição do sistema de dessalinização existente com aumento de capacidade.

DESCRIÇÃO DO PROCESSO

A planta de dessalinização de água do mar fornecida pela Fluence, na Ilha de Fernando de Noronha-PE tem capacidade de produção 1.728 m3/dia de Água Potável.

Divide-se o processo de produção de água permeada, a partir da água do mar em três etapas: captação, filtração e dessalinização. Realiza-se a captação em pontos selecionados da praia Boldró, onde tem-se contaminação reduzida e turbidez controlada.

A filtração é feita em duas etapas antes da água ingessar no sistema de membranas. Primeiro, os filtros multimídia, de operação automática, onde ocorre o primeiro pré-tratamento da água do mar, reduzindo sólidos suspensos. Em seguida um conjunto de filtros cartucho, para assegurar melhor qualidade da água salgada de alimentação para a osmose. Esta configuração de pré-tratamento, numa captação de água de mar aberto, oferece qualidade de água constante, minimizando eventuais incrustações nas membranas de osmose reversa e consequentemente otimizando sua vida útil.

A etapa de dessalinização compreende um passo de osmose reversa para reduzir os sólidos dissolvidos. Assim, este único passo garante água tratada com Total de Sólidos Dissolvidos (TDS) suficiente para a condição de água potável.

Esta configuração proporciona menor custo de investimento, menor área de implantação, bem como menor consumo de energia elétrica.

CONCLUSÕES

  • A planta está em operação satisfatória desde o segundo semestre de 2021, cumprindo continuamente com os parâmetros de desempenho previstos no projeto.
  • Direciona-se a água permeada do sistema para um tanque de armazenamento na COMPESA. Nesse reservatório, misturam-se a água tratada pelos sistemas de água doce captada da superfície e a Água Permeada da DESSALINIZAÇÃO. Adicionam-se ainda produtos para conservação e garantia da potabilidade da água ao tanque, de onde recalca-se a água para distribuição.
  • O sistema de controle central é feito por um PLC que permite operação automatizada com intervenção mínima do pessoal operacional.

Fonte: Fluence


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