A Academia Nacional de Engenharia (ANE), em parceria com o CIGRÉ-Brasil, divulgou o estudo “A importância das usinas hidrelétricas para o Sistema Interligado Nacional”, que reforça o papel estratégico das hidrelétricas na matriz elétrica brasileira.
O documento destaca que as hidrelétricas continuam sendo fundamentais para garantir segurança energética, sustentabilidade ambiental e flexibilidade operacional, além de atuarem de forma complementar às demais fontes renováveis, como solar e eólica. O estudo também ressalta o papel das hidrelétricas reversíveis, que funcionam como sistemas de estocagem de energia, aumentando a confiabilidade do sistema elétrico.
De acordo com o posicionamento, as hidrelétricas desempenham papel central no Sistema Interligado Nacional, assegurando inércia, flexibilidade, controle de tensão e frequência, atributos indispensáveis para garantir a estabilidade no fornecimento de energia elétrica e reduzindo a dependência de fontes fósseis. Por serem renováveis, contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para o cumprimento das metas climáticas assumidas pelo Brasil.
Riscos e recomendações
O estudo alerta para os riscos do não reconhecimento desses atributos estratégicos. Nesse sentido, recomenda que políticas públicas sejam formuladas para preservar e modernizar o parque hidrelétrico brasileiro, garantindo sua competitividade e integração com outras fontes renováveis.
Para o presidente da ANE, Mário Menel, a parceria com o CIGRÉ-Brasil fortalece a defesa das hidrelétricas como pilares da matriz energética nacional. Já o presidente do CIGRÉ-Brasil, João Carlos de Oliveira Mello, destacou que a cooperação entre as entidades é um passo importante para “construir um futuro mais eficiente e resiliente para o setor elétrico do país”.
Fonte: Ane Brasil