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Sugestão de divisão hidrográfica na unidade de negócio oeste Sabesp usando software livre de geoprocessamento

Resumo

Para uma companhia de saneamento básico, a delimitação de bacias hidrográficas é importante para a gestão dos recursos hídricos e para o planejamento organizacional dos municípios atendidos. Este estudo objetiva propor uma divisão de microbacias hidrográficas na Unidade de Negócio Oeste SABESP. Foram usadas as imagens SRTM Topodata advindas do INPE e o software QGIS com seu plugin SAGA – Sistema para Analises Geocientíficas Automatizadas. As etapas consistiram na importação e criação do mosaico das imagens Topodata, criação do retângulo envolvente e uso dos comandos Fill Sinks (Wang & Liu) e Channel Network and Drainage Basins. Os resultados obtidos foram comparados com os dados vetoriais da Agência Nacional de Água (ANA) e mostraram-se graficamente semelhantes, indicando a viabilidade do uso dos dados SRTM para delinear redes de drenagem.

Introdução

O estudo e o conhecimento das bacias hidrográficas são de grande importância, já que a água é um recurso essencial para a sobrevivência na Terra. Assim, a delimitação da bacia hidrográfica se mostra como um instrumento para se estabelecer orientadores na gestão dos recursos hídricos.

As técnicas de delimitação de bacias são feitas por diversos métodos computacionais como GRASS, SAGA, TauDem e ArcGis, baseando-se no uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) e desenvolvidos por vários pesquisadores como O’callaghan e Mark 1984; Jenson e Domingue (1988); Tarboton (1997); Pilesjö e Zhou (1997); Ramme e Kruger (2007); Fan e Collischonn (2009) (Silva et al., 2013).

O uso dos recursos naturais, em especial para os hídricos, em campos como indústria, agricultura, abastecimento e esgotamento urbanos, tem mostrado um padrão ascendente devido ao crescimento demográfico e à ocupação antrópica desordenada em áreas verdes. Por causa de sua aplicação diversificada, a gestão dos recursos hídricos deve ser executada em consonância com a legislação brasileira, com foco na bacia hidrográfica, que é uma unidade física reconhecida para este manejo ambiental (Nicolete et al., 2016).

Autor: Bruno Pereira Toniolo.

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