A nova Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Hugo Rodrigues da Cunha já está recebendo carga média de 90 litros por segundo de esgoto bruto.
Os primeiros resultados são altamente positivos dentro do projetado para esta etapa inicial de operação.
A estação já apresenta eficiência de remoção de carga poluidora com índices médios de eliminação de Sólidos Suspensos Totais (SST) superiores a 85% e em relação à Demanda Química de Oxigênio (DQO) os índices são de 60%. A tendência é chegar a 90% de eficiência na medida em que mais esgoto for direcionado para a unidade e que ocorra o crescimento das colônias de bactérias nas células de tratamento. Esses microrganismos são as responsáveis pelas etapas da tratabilidade das águas residuais, por isso, o processamento dos esgotos na ETE é considerado um tratamento biológico.
A estação também já apresenta resultados na formação de gases, que se originam do processo bioquímico presente no sistema. Eles são captados por coletores e encaminhados até o queimador de gás.
Esgotos de mais de 30 bairros
A ETE recebe esgotos da região leste da malha urbana, uma área que abrange a bacia natural do Ribeirão Conquistinha. Ali na Estação são tratados os esgotos coletados em mais de 30 bairros desta bacia. A ETE Hugo Rodrigues da Cunha, que ocupa uma área de 283 mil m2, tem capacidade para uma vazão máxima de efluentes de até 240 l/s, o que significa que em carga plena ela atenderá a uma população de até 120 mil pessoas.
Os esgotos de novos loteamentos da região também serão direcionados para a unidade. O presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, explica que grande parte da infraestrutura de interceptores para levar os efluentes da bacia para dentro da ETE está concluída. ‘Na medida que o crescimento vegetativo da cidade naquela área acontecer, o equilíbrio do meio ambiente estará garantido com a Estação Hugo Rodrigues da Cunha, que comporta este crescimento pelo menos para as próximas décadas’, ressaltou ele.