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Com quatro anos de atraso, usina de dessalinização aguarda licença para iniciar a obra em três meses

Informação foi dada pelo presidente da Cagece, Neuri Freitas, durante o Fórum Internacional Universalizar

Após a alteração de endereço devido a impasse com as empresas de telefonia, a usina de dessalinização aguarda a aprovação ambiental da edificação no novo terreno, na Praia do Futuro, em Fortaleza. Estima-se a conclusão desse trâmite em até três meses.

Caso esse prazo se concretize, a entrega do equipamento, originalmente prevista para 2023, ainda assim sofrerá atraso de quatro anos. Segundo o presidente da Companhia de Água e Esgoto (Cagece), Neuri Freitas, o montante necessário para a realocação da usina ainda não foi calculado.

“Não temos um estudo para esse número. No momento, estamos focados em superar essa burocracia e o entrave com as telefônicas para iniciar a obra”, disse, durante o 3º Fórum Internacional Universalizar, na manhã desta quinta-feira (10/04), em Fortaleza.

DESSALINIZAÇÃO

Em levantamentos anteriores, para algumas áreas avaliadas, essa alteração orçamentária custaria a cifra de R$ 201,5 milhões. “O grande ponto de discussão hoje é que eu dei essa ordem de serviço em 2021. E, de lá para cá, houve toda essa discussão com as telefônicas e a Anatel. Isso [o atraso] é mais prejudicial do que a própria mudança”, ponderou Neuri.

O conflito surgiu em decorrência da alegação das empresas de telecomunicações de que a localização planejada para a usina representava uma ameaça de impactos negativos ao hub de cabos de fibra óptica, infraestrutura que garante a conectividade entre a África, a Europa, a América do Norte, a América Central e a América do Sul.

No âmbito dos procedimentos preliminares para o início da obra, a Cagece formalizou a solicitação de anuência ao município de Fortaleza e aguarda a efetivação da remoção das famílias residentes na área.

Durante o evento, especialistas de diversos países, incluindo Portugal e Áustria, debateram estratégias e inovações voltadas à universalização do saneamento básico, bem como as implicações das mudanças climáticas e a transição energética. O Fórum Internacional Universalizar seguiu até esta sexta-feira (11/04).

Fonte: Diário do Nordeste


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