NOTÍCIAS

Paraná terá ecossistema de inovação para empresas de saúde e genética

Formalização do Vale do Genoma está sendo articulada pelo Governo do Estado. Polo de startups é pioneiro no Brasil e será instalado em Guarapuava. Foco será na geração de negócios, contemplando também as áreas da agricultura e agropecuária

 

laboratorio

Imagem Ilustrativa

 

O Governo do Paraná articula a formalização do Vale do Genoma, um polo de startups voltado para saúde e genética. Pioneiro no Brasil e no mundo, o projeto será instalado em Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, baseado em um modelo de coopetição – conceito organizacional que alia a cooperação à competição, favorecendo o crescimento de segmentos empresariais e profissionais.

Na prática, a iniciativa consiste na estruturação de um ecossistema de inovação inédito de genômica e inteligência artificial aplicada à saúde, com foco na geração de negócios entre startups e outras empresas, contemplando também as áreas da agricultura e agropecuária. O intuito é desenvolver soluções inovadoras, considerando tendências tecnológicas e conhecimento científico, mediante a participação de pesquisadores e membros da comunidade acadêmica.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, ressalta o avanço das pesquisas sobre sequenciamento genético em seres humanos e no segmento da agropecuária.

“As ações paranaenses empreendidas no campo do genoma devem contribuir para uma medicina de precisão e para o avanço da pesquisa em torno da produção agrícola e da pecuária”, avalia.


LEIA TAMBÉM: NANOTECNOLOGIA CONECTA EMBRAPA E UNIVERSIDADE COLOMBIANA PARA DETECÇÃO DE POLUENTES NA ÁGUA


Prevenção de doenças de base genética

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) integra a Rede de Estudos Genômicos do Paraná, instituída no âmbito do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Genômica (Napi Genômica). A instituição de ensino superior lidera os estudos em torno dessas linhas de pesquisa, desenvolvendo metodologias aplicadas ao diagnóstico e prevenção de doenças de base genética, inclusive a Covid-19, causada pelo novo coronavírus, além de doenças oncológicas.

Para o coordenador do curso de Medicina da Unicentro, médico e professor David Livingstone Figueiredo, o principal desafio é transformar a tecnologia em produtos com vantagem competitiva no mercado.

“A ideia é converter a produção científica e tecnológica em soluções mercadológicas, ou seja, viabilizar a aplicação das pesquisas genômicas em forma de produto comercial. Para tanto, vamos montar uma estrutura que possa, ao mesmo tempo, incubar, acelerar e capitalizar startups”, afirma.

O professor David também preside o Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec) e coordena as articulações institucionais para viabilização do Vale do Genoma.

“Vamos continuar avançando no desenvolvimento de metodologias aplicadas ao diagnóstico e à prevenção de doenças de base genética, porém agora em um ecossistema inovador, que vai congregar todos os horizontes do conhecimento”, conclui o médico.

Pesquisas

Cerca de 200 pesquisadores e 14 instituições de ensino superior integram a Rede de Estudos Genômicos do Paraná, posicionando o Estado como uma referência na pesquisa genética. Os pesquisadores desenvolvem metodologias de análise em escala genômica aplicadas ao diagnóstico de doenças genéticas, em especial as doenças oncológicas.

Fonte: Lab Network.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS: ​NOVOS RESERVATÓRIOS VÃO REFORÇAR ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA GRANDE CURITIBA/PR

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: CASAN CONCLUI 70% DAS OBRAS DE AMPLIAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS EM SC

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:
Gás de efeito estufa pode dar origem a combustíveis sustentáveis

Gás de efeito estufa pode dar origem a combustíveis sustentáveis

Transformar poluição em combustível é o que se pretende com um processo denominado hidrogenação do dióxido de carbono (CO2), que transforma o CO2 – um dos principais gases de efeito estufa – em produtos químicos e combustíveis renováveis. Um dos produtos mais importantes é o metanol, um composto versátil utilizado em tudo, desde plásticos até combustíveis.

Continuar lendo »
'Temos projetos para ampliar capacidade de produção em 12%', afirma gerente-geral da Refinaria de Cubatão

‘Temos projetos para ampliar capacidade de produção em 12%’, afirma gerente-geral da Refinaria de Cubatão

Aos 70 anos, completados em 16 de abril, a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC) tem muita história para contar e futuro no olhar. Por isso, A Tribuna conversou com o gerente-geral da RPBC, Fernando Tadeu de Castilho. Formado em Engenharia Mecânica pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (MG), Castilho ingressou na Petrobras em março de 1987, atuando em diversas refinarias, fábricas de fertilizantes e na sede. Ele exerce o cargo de gerente-geral desde 2010. No Estado de São Paulo, é a terceira refinaria em que atua nessa posição. Na entrevista, Castilho fala sobre a importância da refinaria para a cidade e o País, além das perspectivas econômicas da empresa em termos de sustentabilidade e de economia, dentre outros assuntos.

Continuar lendo »